Estado e universidades vão trabalhar para desenvolver inovações na rede da Ceasa

O primeiro passo será promover um workshop para definir parâmetros e levantar todas as prioridades da Ceasa. Após isso, deve ser feito um chamamento público convocando os estudantes paranaenses interessados em participar da pesquisa e desenvolvimento de soluções.
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03/10/2023 - 09:40

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Um acordo de cooperação técnica com objetivo de desenvolver programas, projetos e atividades no campo da pesquisa, ensino e desenvolvimento tecnológico foi assinado nesta segunda-feira (02) entre as Secretarias de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) e a Agência Araucária.

O investimento é de R$ 1,5 milhão, com recursos públicos das duas secretarias, para o aprimoramento da segurança alimentar.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou a importância que a inovação e a ciência aplicada têm no setor agrícola. “Mais de 70% do esforço para se obter melhor produtividade está relacionado com o conhecimento tecnológico”, afirmou. “Este acordo é um passo importante no trabalho de inovação e pode ajudar muito a agricultura paranaense, sobretudo quem atua diretamente na Ceasa”.

“O Estado está se unindo para buscar a inovação por meio da pesquisa. Essa é uma atitude pioneira entre as Ceasas do Brasil. Estamos buscando soluções para transporte, logística, desenvolvimento do trabalho dos produtores ou suas cooperativas. Queremos melhorar diversos setores que achamos que é possível aprimorar”, disse o presidente da Ceasa-PR, Éder Bublitz.

Segundo o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Agência Araucária, Luiz Márcio Spinosa, o primeiro passo será promover um workshop para definir parâmetros e levantar todas as prioridades da Ceasa. Após isso, deve ser feito um chamamento público convocando os estudantes paranaenses interessados em participar da pesquisa e desenvolvimento de soluções para os pontos prioritários que forem apresentados.

“Dependendo do escopo vamos trazer pós-doutorandos, que normalmente são muito especializados e podem trazer soluções em prazo mais curto”, disse Spinosa. Ele destacou que os recursos serão destinados à universidade, que os transformará em bolsa de acordo com aquilo que for pedido. “Podemos até evoluir em uma próxima etapa para startups que apliquem tecnologia voltada para as questões da Ceasa”.

O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, explicou que será aplicado um método invertido em relação ao fomento tradicional, em que o edital é aberto para que as universidades apresentem projetos. “Nesse formato, em vez de chamar a academia para que apresente o que ela quer, nós vamos apontar aquilo que queremos que ela apresente”, salientou. “Vamos buscar expertise para resolver aquilo que neste workshop for definido como interesse da Ceasa”.

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