O Estado está recebendo a visita da equipe técnica da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde nesta semana para debater o contexto da pandemia. O objetivo do encontro é um acompanhamento das ações que estão sendo realizadas e futuras do cuidado integrado e dirigido à população dos 399 municípios.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, abriu a reunião nesta segunda-feira (13) com os representantes do governo federal e ressaltou a importância da resposta rápida e efetiva quando se trata de Atenção Primária, já que é o contato inicial que a população tem com o serviço de saúde.
“É importante a discussão sobre a retomada das ações nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), cuidar dos hipertensos, asmáticos, diabéticos, retomar consultas, atendimentos, a realização de exames como o papanicolau. É uma gama que são realizadas nos postos de saúde e que tem de ser retomados”, disse.
As equipes do Ministério vão visitar algumas unidades de Saúde de Curitiba e de Campo Magro, na Região Metropolitana, para acompanhar o atendimento e os serviços prestados aos pacientes, além de observar o manejo administrativo e técnico destas ações.
“O Ministério tem feito essas agendas em cada um dos estados, pensando no contexto da Atenção Primária, como estão se organizando enquanto rede para responder do ponto de vista do acesso, acolhimento e também a continuidade do cuidado ao cidadão”, afirmou o técnico da Coordenação Geral de Garantias dos Atributos da APS, Webster Pereira.
Durante o dia, os técnicos da Sesa apresentaram um panorama dos programas e linhas de cuidados do Paraná. A diretora de Atenção e Vigilância, Maria Goretti David Lopes, enfatizou a organização do Estado da atenção primária, mesmo no período da pandemia.
“Fizemos o lançamento do Saúde em Frente, que é um programa amplo com diversas ações para a continuidade e fortalecimento em várias áreas, com investimentos da Secretaria de Estado da Saúde e que também contempla fortemente as nossas intervenções na atenção primária, mostrando aquilo que foi feito e o que será projetado a partir deste novo cenário da pandemia”, disse a diretora.
INVESTIMENTO – Os investimentos e o custeio não deixaram de ser feitos mesmo durante a pandemia à APS. O incentivo estadual de custeio anual foi de R$ 53.791.500,96, e o de investimento para aquisição de equipamentos em 2019-2021 foi de mais de R$ 143 milhões. Além dos valores repassados para a melhoria dos atendimentos, 422 Unidades de Saúde de todo o Estado receberam o montante de R$ 117.849.934,14 para reformas e construção.
O Governo também comprou 1.211 automóveis para as secretarias municipais de Saúde de todo o Paraná. Os carros vão reforçar a Estratégia da Saúde da Família. A renovação da frota com investimento total de R$ 41,7 milhões vai garantir mais autonomia aos agentes e equipes de saúde em cada município para o deslocamento até os pacientes, monitorando a evolução de possíveis sequelas causadas pelo coronavírus.
O secretário Beto Preto destacou ainda três outros pontos importantes que devem ser retomados no Paraná, como as cirurgias eletivas, a reabilitação dos sequelados da Covid-19 e a atenção forte e firme na saúde mental.
PRESENÇAS – Participaram da reunião o secretário de Saúde de Mangueirinha, e presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems), Ivoliciano Leonarchik; a analista de Políticas Sociais da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição, Lilian Anima Bressan; o técnico da Coordenação de Saúde do Homem (Cosah); José Maria Viana, além da superintendente substituta do Ministério da Saúde no Paraná, Elisabete Harumi, e da chefe de apoio e articulação federativa do Paraná, Nathalia Derengowski.