O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), promove ações para cuidar de animais silvestres e domésticos em todos os municípios paranaenses. Neste ano, cerca de 30,3 mil foram atendidos pelo CastraPet Paraná e outros 6,9 mil animais silvestres resgatados, atendidos e/ou destinados adequadamente pelos Escritórios Regionais do Instituto Água e Terra (IAT), pelos cinco Centros de Apoio aos Animais Silvestres (CAFS) e pelo Centro de Triagem e Atendimento de Animais Silvestres (CETAS).
Ao todo, desde 2019, são mais de 57,5 mil pets castrados e mais de 32 mil animais silvestres atendidos no Estado (18.810 apreendidos ou resgatados e outros 13.354 atendimentos, tratados e destinados adequadamente).
Com o CastraPet Paraná, Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos, até março do ano que vem o Governo atingirá a marca de 275 dos 399 municípios paranaenses beneficiados.
“Se conseguirmos fazer com que as famílias de baixa renda possam fazer a castração dos seus animais domésticos, podemos prevenir problemas inclusive sanitários, voltados para a saúde dos animais, das pessoas e do ambiente como um todo”, afirmou o secretário Everton Souza.
Ele ressalta, ainda, que muitos problemas urbanos, como o espalhamento de resíduos sólidos, são causados por animais nas ruas, que estão à procura de alimentos, e muitos deles foram abandonados pela ninhada indesejada.
O Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos busca o controle populacional de cães e gatos e a prevenção de zoonoses. A ação conta com a parceria das prefeituras, que cadastram os participantes.
O objetivo é atender famílias de baixa renda e instituições que cuidam de animais em situação de vulnerabilidade. Desde 2019, são R$ 15,8 milhões investidos no programa, com recursos do Tesouro estadual e também de emendas parlamentares.
Na cirurgia, os animais recebem microchip de identificação. Já os tutores dos cães e gatos beneficiados recebem orientações quanto à importância da prevenção de doenças, cuidados básicos pré e pós-operatório e a medicação necessária após a cirurgia.
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FAUNA SILVESTRE – Desde 2019, a fauna silvestre ganhou um novo olhar no Paraná, com a criação dos CAFS e CETAS. Neste ano, o Estado regulamentou a responsabilidade para o atendimento de ocorrências envolvendo a fauna silvestre nos perímetros urbanos e periurbanos, com a Resolução Conjunta Sedest/IAT nº 13/2022.
Os atendimentos podem ser registrados na situação de fauna vitimada, quando ocorrem maus-tratos, tráfico ilegal, cativeiro irregular, atropelamento, entre outros. Nestes casos, são necessários atendimento médico veterinário, com encaminhamento aos CAFS e CETAS.
Porém, também existem os registros de resgate e encaminhamento de animais, sem necessitar desse atendimento. Os casos mais comuns nessa situação envolvem aves, gambás e cobras, animais encontrados normalmente nas residências urbanas.
“O atendimento à fauna silvestre avançou muito nos últimos anos. Antes, não existiam normas nem locais adequados para destinar os animais, principalmente os vitimados, e os atendimentos acabavam sendo feitos nos próprios escritórios regionais do IAT”, explica o diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), José Volnei Bisognin.