Escolas estaduais aplicam R$ 33,2 milhões do fundo rotativo em melhoria da infraestrutura

Recursos são da cota especial do fundo repassada no fim do ano passado e destinados à compra de material de pintura, instalação de aparelhos climatizadores e reparos dos espaços escolares. Algumas adquiriram alimentos.
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27/02/2022 - 10:30
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Muitas escolas estaduais do Paraná já utilizam os recursos da cota especial do programa Fundo Rotativo enviados pelo Governo do Estado no fim do ano passado. São mais de R$ 33,2 milhões destinados à aquisição de material para pintura, para serviços de instalação de aparelhos climatizadores e de melhorias nos espaços escolares, além de alimentos.

Pelo programa Fundo Rotativo, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte repassa recursos de maneira descentralizada para as escolas. A medida possibilita aos gestores das instituições de ensino uma maior autonomia e agilidade para a utilização do dinheiro na compra de materiais de expediente, limpeza ou pedagógicos ou até mesmo para efetuar pequenos reparos na infraestrutura. São 14 cotas normais repassadas durante o ano, que podem ser aplicadas em compras, serviço ou reparos.

Já a cota especial é destinada, exclusivamente, a ações que fazem parte de programas e projetos desenvolvidos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) ou pela Secretaria da Educação.

“Com essa cota especial, buscamos agilizar a realização de algumas ações pretendidas pelos diretores das escolas que trazem benefícios aos estudantes, respeitando a realidade de cada uma das instituições de ensino”, comentou o diretor- presidente do Instituto Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno.

AMBIENTE AGRADÁVEL – Com a cota especial, o Colégio Estadual do Campo Jandaia do Sul, Norte do Estado, instalou os aparelhos climatizadores nas salas de aula para atender mais de 500 estudantes. “Estamos muito felizes com os equipamentos porque ajudam os alunos, tornam o ambiente muito agradável. Os aparelhos são silenciosos e fortes”, contou o diretor Vladimir Arcarde.

Outro programa beneficiado pelo repasse é o Escola Bonita. O investimento de mais de R$ 15,6 milhões permite que cerca de 1,8 mil escolas possam fazer pequenos reparos na estrutura física, melhorias nos espaços comuns, como bibliotecas, pátios, quadras esportivas e laboratórios, além de jardinagem e limpeza.

É o caso do Colégio Estadual João Paulo Apóstolo, em Curitiba, que atende cerca de 1.500 estudantes. A cerca palito e parte do piso ganharam nova pintura e houve a reforma dos bebedouros. “Estamos deixando o colégio um espaço ainda mais confortável e caprichado para os nossos alunos”, disse o diretor Juliano da Rosa. 

No Colégio Estadual de Vila Ajambi, em Almirante Tamandaré, a verba foi adicionada ao recurso federal do Programa Dinheiro Direto na Escola (DDE – Escola) para ampliar as melhorias.  “Conseguimos a pintura interna e externa da escola, a reforma da quadra esportiva e restauramos algumas salas de aula. Deixamos o ambiente ainda mais aconchegante para os alunos”, afirmou o diretor Vanderlei de Souza.

CONSUMO Quinze escolas receberam uma cota consumo para a compra de tinta e materiais de pintura. O serviço será realizado pelo programa “Mãos Amigas”, que utiliza mão de obra de detentos para pequenos serviços de manutenção e conservação de prédios escolares. “O recurso chegou em boa hora. A pintura deixará o ambiente mais agradável”, afirmou diretor do Colégio Estadual Desembargador Guilherme de Albuquerque Maranhão, em Curitiba, Gerson Perpétuo.

ALIMENTAÇÃO – Desde novembro de 2021, foram investidos mais de R$ 14,5 milhões para a compra de alimentos com o objetivo de ampliar a variedade dos cardápios servidos aos estudantes.  O diretor do Colégio Estadual Dario Vellozo, em Londrina, Paulo Faganello, disse que a merenda colabora muito, já que a escola é em tempo integral e abriga 260 alunos. “Esse complemento nos ajudou, pois trouxe a proteína extremamente necessária para alunos que estudam o dia todo”, explicou o diretor.

APLICAÇÃO  A aplicação dos recursos do Fundo Rotativo deve ter a aprovação e o acompanhamento da comunidade escolar e as escolas precisam estar com as prestações de contas regularizadas para receber o dinheiro.

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