Encontro memorável: Orquestra Sinfônica do Paraná recebe João Carlos Martins em abril

Pianista reconhecido internacionalmente como o maior intérprete do compositor clássico Johann Sebastian Bach, Martins se reinventou e canalizou sua paixão pela música, aos 63 anos, para a regência. A apresentação será em 14 de abril, às 10h30, no Guairão.
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03/04/2024 - 08:30
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A Orquestra Sinfônica do Paraná recebe neste mês João Carlos Martins, grande maestro e pianista reconhecido internacionalmente como o maior intérprete do compositor clássico Johann Sebastian Bach. O encontro acontece no dia 14 de abril (domingo), às 10h30, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Os ingressos começaram a ser vendidos nesta quarta-feira (3) e já estão esgotados.

O momento promete ser marcante não só para o público, como também para os músicos e o diretor musical e regente titular da Sinfônica do Paraná, maestro Roberto Tibiriçá. “É muito emocionante para mim. Somos amigos há mais de 50 anos. O público paranaense vai ficar emocionado neste encontro com o velho maestro, como ele gosta de ser chamado”, afirma.

A admiração de Tibiriçá pelo colega músico se renova todo ano. “O maestro Eleazar de Carvalho, que foi meu professor, tinha uma admiração muito grande por João Carlos. Um dos grandes feitos dele como músico foi gravar toda a obra de Bach, é algo impressionante. E hoje é um exemplo de superação”, complementa.

João Carlos Martins será solista e vai dividir o palco, regendo a Sinfônica junto com o maestro Tibiriçá. O programa conta com obras de Sebastian Bach, com solo de piano de João Carlos Martins em composição de Amadeus Mozart e movimentos para concerto com trechos de Ludwig van Beethoven, Tom Jobim, Ennio Morricone e Astor Piazzola.

João Carlos Martins iniciou seus estudos de piano aos 8 anos e aos 13 a carreira como músico – aos 18 anos já se apresentava no Exterior. Considerado um dos maiores intérpretes do século XX, teve que abandonar a carreira de pianista devido a problemas físicos. Em 2004, aos 63 anos, se reinventou e canalizou sua paixão pela música para a regência, iniciando uma nova carreira, como maestro, transformando-se no músico clássico brasileiro mais requisitado pelo Brasil afora.

Atualmente, à frente da Filarmônica Bachiana Sesi-SP, ele tem trabalhado em prol da democratização da cultura, levando música erudita para as mais diversas plateias em todo o País.

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