Em tempos de pós-verdade e negacionismo, as publicações que explicam conceitos científicos de forma acessível têm encontrado espaço para crescer no Brasil. É o que explica o repórter Murilo Basso na matéria de capa da edição 123 do jornal Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná. Basso conversou com autores e pesquisadores para entender essa tendência e os fundamentos da literatura de divulgação científica, representada no país por nomes como Carlos Orsi, Natalia Pasternak e José Reinado Lopes, entre outros.
“Com o isolamento social, retomamos o prazer pela leitura e a busca por fontes de informação mais seguras. Apesar de ser um trabalho de ‘formiguinha’, percebemos um aumento tanto na procura do público, para a aquisição de livros, quanto de autores querendo publicar”, diz Michele Oliveira, coordenadora da editora acadêmica da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) e uma das entrevistadas da reportagem — que ainda traz um guia de leitura para quem pretende se iniciar no gênero. A relação inclui autores nacionais e best-sellers mundiais como Carl Sagan, Yuval Harari, Neil deGrasse Tyson, Charles Darwin e Stephen Hawking.
Outros destaques do Cândido de outubro: entrevistas com Andréa del Fuego e Ademir Assumpção (concedidas a Hiago Rizzi e Luiz Felipe Leprevost), poemas de Luiza Mussnich e Pedro Rocha, conto de Rafaela Tavares Kawasaki e HQ de Denny Chang (inspirada em Daniel Galera).
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