A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) estão entre as melhores instituições de ensino superior do Brasil, segundo o QS Latin America University Rankings 2021, da consultoria britânica Quacquarelli Symonds, lançado quarta-feira (12). Foram analisadas 410 instituições em 20 países.
A UEL e a UEM figuram empatadas em 23º lugar nacional e na 96ª posição entre as instituições da América Latina. Considerando somente as instituições estaduais, as duas paranaenses ocupam juntas a quinta colocação.
O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destaca a consolidação do Estado na disseminação do conhecimento e no incentivo à pesquisa. “Esses resultados sinalizam uma estrutura universitária organizada em torno de redes de cooperação e colaboração, inclusive internacionais, e administrações eficazes e funcionais, que apoiam atividades acadêmicas sob uma política de transparência, prestação de contas e desenvolvimento sustentável”, afirmou.
O QS Latin America University Rankings 2021 atribuiu pontuações de destaque para as instituições paranaenses. A UEL e a UEM obtiveram bom desempenho em critérios como reputação acadêmica, reputação de empregabilidade, quantidade de artigos por professor e citação de artigos científicos.
A pesquisa posicionou, ainda, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) na faixa de 151º a 160º lugar em toda a América Latina. A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) ocupou a faixa de 201ª a 250ª posição. Em relação à classificação nacional, UEPG e a Unioeste estão empatadas em 44º lugar, e a Unicentro na 49º posição.
Entre os critérios de classificação, as três instituições se destacaram nos seguintes indicadores: proporção de professor por estudante; professores com doutorado; quantidade de artigos por professor; citações de artigos científicos; rede internacional de pesquisa; e alcance na internet.
RANKING – O QS Latin America University Rankings 2021 representa uma das comparações independentes mais amplas do ensino superior dessa região do continente americano. O ranking é constituído por oito indicadores-chave de desempenho universitário, com pesos distintos: reputação acadêmica (30%) e reputação de empregabilidade (20%) correspondem à metade da pontuação total.
Os demais critérios de avaliação aferidos são: proporção de professor por estudante (10%); professores com doutorado (10%); rede de pesquisa internacional (10%); citação de artigos científicos (10%); artigos por professor (5%); e alcance na internet (5%).
A pesquisa ranqueou tanto universidades públicas quanto privadas, em um total de 410 instituições. A nação mais representada é o Brasil, com 94 universidades classificadas. Na sequência, aparecem México (66), Colômbia (60), Argentina (42), Chile (40) e Peru (20).