Depen promove higienização
constante nas prisões do Estado

Além da suspensão de visitas, a desinfecção de ambientes compartilhados está ocorrendo com maior periodicidade. A limpeza é feita diariamente com aspersão de água sanitária. Além disso, a vacinação contra a Influenza está em fase final.

 

 
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08/05/2020 - 09:00
Editoria

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Para maior proteção de servidores e presos do Departamento Penitenciário do Paraná, uma série de medidas tem sido tomadas dentro das unidades prisionais. Além da suspensão de visitas, a desinfecção de ambientes compartilhados (como corredores, refeitórios, pátios e canteiros de trabalho dos detentos) está ocorrendo com maior periodicidade.

A limpeza é feita diariamente com aspersão de água sanitária. Além disso, a vacinação contra a Influenza está em fase final na instituição.

“Essas medidas têm sido importantes para garantir a segurança e a saúde de todos os envolvidos no sistema carcerário”, afirmou o coordenador regional de Ponta Grossa, Luiz Francisco da Silveira. Ele lembra que manter o ambiente higienizado e com os servidores usando os equipamentos de proteção individual têm se mostrado efetivo. “Estas ações se refletem diretamente na sociedade, uma vez que, não havendo casos dentro das unidades prisionais, não há necessidade de atendimento médico externo”, afirmou.

Ao mesmo tempo, também foi intensificada a distribuição de produtos de higiene básica e de álcool em gel 70% nas carceragens, assim como a disponibilização de cartazes de orientação sobre o combate ao coronavírus nas unidades prisionais.

As medidas se dão conforme orientações da Secretaria da Segurança Pública, que também solicitou a higienização completa das viaturas sempre que possível, bem como quando são utilizadas para transferências de detentos.

“Padronizamos na nossa regional que, durante na entrada dos servidores, eles passem por um tapete com água sanitária, para limpeza de calçados e, em seguida, lavem corretamente as mãos com água e sabonete e, depois, esterelizem com álcool em gel 70%”, afirmou o coordenador do Depen de Foz do Iguaçu, Marcos Aparecido Marques.

Em épocas de reforçar a higienização, o coordenador regional de Cascavel, Thiago Correia, lembrou que a lavagem correta das mãos por parte dos agentes não é algo novo. “Quem trabalha no sistema prisional sabe que a limpeza faz parte da área. Os servidores lavam as mãos de 10 a 15 vezes por turno de serviço, de 6 horas. A novidade se dá na higienização do prédio, uma vez que a cada 48 horas é passada em todas as paredes de todos os prédios uma solução preparada especificamente para o combate ao Covid-19”, destacou.

Além disso, constantemente, gestores de todas as unidades prisionais participaram de capacitações por videoconferência, com representantes das secretarias Estadual e Municipal de Saúde, sobre medidas de prevenção e desinfecção nos ambientes prisionais, uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de encaminhamentos e ações para identificação de casos suspeitos e isolamento.

“Também incentivamos que as equipes de saúde conversem com os servidores e com os presos sobre todo o processo de higienização e demais orientação de medidas de combate ao Covid-19, além de fazerem as avaliações de saúde diariamente”, destacou o coordenador regional de Francisco Beltrão, Antonio Marcos Camargo de Andrade.

VACINAÇÃO - Servidores e presos do Departamento Penitenciário do Paraná de todo o Estado estão sendo vacinados contra os três vírus mais comuns da gripe: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2).

Para proteger os públicos prioritários, como é o caso dos detentos e dos agentes de segurança do Depen, a campanha nacional do Ministério da Saúde foi antecipada de maio para abril.

A imunização contempla todas as unidades prisionais, conforme cronograma estabelecido pelos municípios. Em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, o Depen do Paraná pretende imunizar 100% da população privada de liberdade, agentes penitenciários, equipes de saúde e demais integrantes do corpo técnico que atuam, direta ou indiretamente nas unidades prisionais e cadeias públicas do Estado, visando a contribuir com a saúde de todos.

Apesar de não ter eficácia contra o Covid-19, a vacinação contra os vírus da Influenza auxilia os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico de gripe comum em casos de pessoas sintomáticas, já que o quadro de saúde apresentado por elas é parecido com o de casos de coronavírus.

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