A regional de Maringá do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) divulgou o balanço das operações, prisões e apreensões realizadas nas 42 unidades penais subordinadas à coordenação do Noroeste em todo o ano de 2019. O balanço inclui as unidades de gestão plena do Depen e compartilhada com a Polícia Civil.
Ao todo, foram 27 operações integradas e 251 intervenções em penitenciárias e cadeias públicas, além de aproximadamente 80 mil procedimentos de revista de entrada pelo bodyscan. O trabalho resultou em apreensão de armas e substâncias ilícitas.
“Maringá é um dos polos econômicos do Paraná e que tem mostrado a sua força e capacidade de crescimento. No âmbito do Departamento Penitenciário, é uma região que abrange cerca de 6,7 mil presos, custodiados em quatro penitenciárias e 38 cadeias públicas”, destacou o secretário da Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares.
A coordenação regional abriga a Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), Casa de Custódia de Maringá (CCM), Colônia Penal e Industrial de Maringá (CPIM) e a Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste (PECO), além de 19 Cadeias Públicas na região da Vara de Execução Penal de Maringá e outras 19 da Vara de Cruzeiro do Oeste.
SEGURANÇA - Além dos agentes penitenciários e de cadeia, a região conta com o Grupo de Segurança Interna (GSI), que atua armado no interior das unidades prisionais, desde 2018, fazendo uso de técnicas menos que letais.
Há ainda o Setor de Operações Especiais (SOE), que é o grupo de elite da instituição, composto por agentes penitenciários especializados em situações críticas em ambientes penais, como motins e rebeliões, e ocorrências de alto risco, e o Circuito Fechado de TV (CFTV), responsável pelos diversos sistemas de monitoramento externo no Complexo Penitenciário de Maringá e na PECO.
"Em 2019 tivemos grandes avanços na Regional de Maringá graças ao comprometimento dos agentes penitenciários e de nossas lideranças e gestores, tanto das unidades prisionais como de grupos especializados”, diz o diretor-geral do Depen, Francisco Alberto Caricati. “O resultado, principalmente para a nossa região, foi de um ano sem ocorrências graves”, afirmou.
PROJETOS - No ano passado, algumas unidades passaram por projetos como o de implantação de unidades reclassificadas pelo perfil dos presos, o tratamento penal de progressão e, também, durante as movimentações de presos de forma segura. “Além disso, houve sempre pronta resposta técnica e pacificação nos estabelecimentos prisionais, por meio de investimentos do Governo e apoio da direção do Depen aos servidores. Tudo isso resultou em um ano sem ocorrências graves e possibilitou grandes resultados para a segurança pública na região”, destacou o coordenador da região de Maringá, Luciano Brito.