Darci Piana exalta parceria do Paraná com BRDE na posse de novo presidente

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul será presidido pelo ex-governador do Rio Grande do Sul Ranolfo Vieira Júnior e nova diretoria terá dois representantes do Paraná. Incentivo a iniciativas sustentáveis, que tornaram a instituição o primeiro Banco Verde do Brasil, deverão continuar como prioridade.
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01/07/2024 - 13:25
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O governador em exercício do Paraná Darci Piana acompanhou nesta segunda-feira (1º), de forma remota, a posse do novo diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ranolfo Vieira Júnior, que aconteceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele falou sobre a perspectiva de uma continuidade na parceria de longa data entre a instituição financeira e o Governo do Paraná, sobretudo em ações que visem o desenvolvimento econômico sustentável.

Piana parabenizou o novo diretor-presidente e lembrou que a posse de um gaúcho no posto mais alto do BRDE é parte de um acordo entre os três estados do Sul que prevê a rotatividade da presidência a cada um ano e quatro meses. Um novo representante do Paraná deverá assumir o cargo a partir de novembro de 2025. “O BRDE, sob a presidência do Ranolfo, deve dar continuidade à grande parceria que têm com Paraná como um indutor do desenvolvimento econômico, da geração de empregos e renda”, disse.

O governador em exercício também lembrou que foi a partir de uma iniciativa do último presidente paranaense que o BRDE passou a tratar a sustentabilidade ambiental como um pilar de gestão da instituição.

“A partir das tratativas do ex-presidente do banco Wilson Bley com o governador Ratinho Junior os empréstimos passaram a ser concedidos com a exigência do cumprimento de metas ligadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas), o que fez com que o BRDE se tornasse o primeiro Banco Verde do Brasil”, lembrou Piana.

A nova diretoria do BRDE, cuja posse ainda depende da aprovação do Banco Central, deverá contar com dois representantes paranaenses que até bem pouco tempo compunham a estrutura do executivo estadual. Renê Garcia, ex-secretário estadual da Fazenda, deverá assumir a Diretoria de Operações, enquanto a Diretoria Administrativa ficará sob a responsabilidade de Heraldo Neves, presidente da Fomento Paraná.

Quem também acompanhou a posse da nova presidência do BRDE ao lado de Piana foi o ex-governador Orlando Pessuti. Ele já presidiu a instituição entre 2017 e 2018 e desde 2023 atua como secretário do Paraná no Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), órgão que atua na articulação e elaboração conjunta de políticas e programas de desenvolvimento econômico na região.

Para Pessuti, a posse do novo presidente é uma garantia de estabilidade para que o BRDE continue ampliando a oferta de recursos visando o crescimento econômico do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “A expectativa é de que, sob a presidência do Ranolfo, o BRDE continue a ampliar ano a ano seus investimentos em iniciativas e empreendimentos que tenham um impacto positivo no desenvolvimento econômico sustentável e a integração dos estados da região Sul”, afirmou.

CURRÍCULO – Ex-governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior tem 58 anos e é natural de Esteio. Formado em direito, ele foi delegado de Polícia Civil e chegou a chefiar a instituição em nível estadual. Em 2018, foi eleito vice-governador na chapa com o governador Eduardo Leite e assumiu o comando do estado gaúcho em 2022.

Em seu discurso de posse, Vieira Júnior agradeceu o apoio do atual governador e destacou alguns dados que ajudam a ilustrar a atuação do BRDE. “Em 2023, o BRDE liberou R$ 5,8 bilhões para projetos estratégicos em diferentes setores da economia, um aumento de 32% na comparação com 2022”, declarou.

Atualmente, o BRDE possui uma carteira com mais de 37 mil clientes ativos em mais de 1.200 municípios e, segundo o novo presidente, terá como um dos principais desafios a ajuda na recuperação do Rio Grande do Sul, fortemente atingido pela maior tragédia climática do estado há dois meses. “É uma missão desafiadora que aumenta a responsabilidade de toda a instituição, mas que será possível superar graças ao time qualificado de colaborares”, comentou.

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