O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), vai liberar totalmente o tráfego na Estrada da Graciosa (PR-410) a partir das 17h desta terça-feira (14), em Morretes, região do Litoral.
O trecho, atualmente em fase final de obra de recuperação de encostas, está com operação pare-e-siga do km 11 ao km 12 e com bloqueio noturno das 21h até as 7h da manhã. Mas a partir de desta terça-feira (14) serão encerradas todas as restrições de pista e de horário, com o tráfego voltando a fluir regularmente em todo o trecho, 24h por dia.
Os serviços de recuperação das encostas da Graciosa ainda vão permanecer em andamento por mais algumas semanas, mas concentrados em pontos mais abaixo da rodovia, no km 11+200 e km 11+600, não havendo necessidade de bloquear uma pista, nem qualquer risco de novos danos com a passagem de veículos.
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Neste km foram registrados os danos mais recentes causados pelas chuvas, alguns meses após os escorregamentos de terra e vegetação iniciais, no km 7, km 8 e km 12, que já foram liberados há algum tempo.
Além do reforço da encosta danificada no km 11, ainda serão implantados mais dispositivos de drenagem em outros pontos, para facilitar o escoamento da água da chuva e de águas subterrâneas. Para executar estes e outros serviços necessários para concluir a obra, podem ser feitos bloqueios parciais da pista, mas de forma pontual e com duração de poucas horas.
Por suas características, sendo uma rodovia histórica e com traçado repleto de curvas estreitas, permanecem as restrições normais quanto a veículos pesados na Graciosa.
MAPEAMENTO – Visando prevenir futuros danos à Estrada da Graciosa, o DER/PR lançou este mês um edital para contratar a avaliação de encostas e taludes da rodovia entre o km 6 e km 16.
O edital contempla serviços de mapeamento e perfilamento a laser em veículo aéreo, avaliação das condições de drenagem, avaliação das condições geotécnicas e realização de sondagens, consolidação de estudos sobre o trecho e elaboração de um mapa de risco, e a elaboração de projetos básicos de engenharia para os pontos críticos identificados.