A Polícia Civil do Paraná (PCPR) promove nos próximos meses o VIII Curso de Operações Táticas Especiais. A abertura ocorreu nesta semana e a formação vai até julho, com coordenação do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre/PCPR), com instruções em Curitiba, Guaíra e Brasília (DF).
Ao todo 45 policiais participam desta edição do curso, entre agentes dos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais, policiais rodoviários federais, federais e militares. A edição do curso é resultado de um acordo de cooperação técnica entre a PCPR e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O objetivo é qualificar policiais em perspectivas físicas, táticas, psicológicas e intelectuais para que atuem em missões de alto risco, mediante abordagem dos eixos éticos, técnicos e legais, com emprego de táticas adotadas internacionalmente em Grupos de Operações Táticas Especiais. Eles também vão compartilhar as doutrinas de operações especiais com outras forças.
“Com esse capital humano e esforços da PCPR, com certeza teremos policiais mais capacitados para atendimento à comunidade paranaense. Além deles, policiais de outros estados poderão levar conhecimentos específicos para serem aplicados em seus locais de atuação”, afirma o secretário de Segurança Pública do Estado, Romulo Marinho Soares.
“É um curso que se aprimora a cada ano. Verificamos instrutores cada vez mais preparados. Também há uma troca de experiência com outras instituições, que é de extrema importância e contribui para que o Tigre se torne esta unidade de excelência”, afirma o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach.
Os alunos passarão por desafios diários visando a atuação em operações especiais. Para o delegado-geral adjunto, Riad Braga Farhat, os policiais deverão viver um dia de cada vez, pois todos têm capacidade de aprender as técnicas aplicadas. “Este curso visa a técnica e a repetição, permitindo que os alunos possam usar os conhecimentos técnicos no trabalho”, afirma.
O curso também permitirá a seleção de policiais civis do Paraná para integrarem o Tigre/PCPR. Para o chefe da unidade, delegado Cristiano Quintas, a exigência de se superar em um curso de operações especiais é o mínimo para integrar a unidade. “Os alunos terão um olhar diferente após o curso”, completa.