Crianças precisam ser
vacinadas contra pólio
e demais doenças

Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite vai até segunda-feira (30). Secretaria da Saúde orienta população atualizar a caderneta, enquanto espera a chegada da vacina contra a Covid-19. SUS oferta 18 vacinas contra doenças graves, que também podem levar a óbito.
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26/11/2020 - 09:50
Editoria

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A Secretaria de Estado da Saúde alerta os pais e responsáveis por crianças de 12 meses até 5 anos para que as levem a postos para a imunização. Todas as salas de vacina estão adotando os protocolos de segurança estabelecidos para a prevenção da Covid-19. O Paraná tem 1.850 salas distribuídas em todos os municípios.

“Reafirmamos que a vacinação contra a pólio e contra outras graves doenças é fundamental para a saúde. Alertamos os paranaenses também para a questão das doenças consideradas erradicadas, que podem voltar a qualquer momento. Foi o que aconteceu com o sarampo, que voltou a registrar casos depois de 20 anos”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

“Neste momento que antecede a chegada da vacina contra a Covid-19, a população deve atualizar a caderneta de vacinação. Entendemos a expectativa quanto a vacina da Covid, mas alertamos que é preciso estar imunizado contra todas outras doenças para as quais temos as doses disponibilizadas na rede pública. São 18 vacinas ofertadas para imunizar contra doenças tão graves quanto a Covid e que também podem levar a óbito”, enfatiza o secretário.

VIGILÂNCIA - A Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde atua com medidas permanentes de controle, acompanhando todas as notificações e casos suspeitos de doenças consideradas erradicadas como sarampo, pólio, rubéola e difteria.

A notificação compulsória das ocorrências suspeitas é a principal fonte da Vigilância. A partir dos registros feitos pelos serviços de saúde são desencadeadas as ações de contenção.

No caso da pólio, que é a paralisia infantil, doença infectocontagiosa viral aguda, a Vigilância é feita com a notificação e monitoramento de casos suspeitos de paralisias que chegam aos hospitais, como quadros de fraqueza muscular e outras manifestações que indiquem redução de tônus muscular. Identificando esses casos é feito o controle da poliomielite.

O Paraná não registra casos de pólio desde 1.986, mas para que a população esteja totalmente protegida é preciso atingir 95% de 583 mil crianças na faixa de 1 ano até menores de 5 anos.

“Até o momento, o Paraná apresenta a cobertura vacinal de 76% desta faixa, o que indica que milhares de crianças ainda precisam receber a dose”, afirma a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria, Maria Goretti David Lopes.

SARAMPO – O sarampo é outra doença de contágio viral que sempre preocupa a Vigilância e o Programa Estadual de Imunizações, pois pode levar a complicações como encefalite, meningite e pneumonia e, em casos de maior gravidade, pode provocar o óbito.

O Paraná saiu da situação de surto do sarampo em setembro, depois de completar 90 dias sem registro de novos casos. Entre agosto do ano passado e agosto deste ano o estado totalizou 1.976 casos. Uma pessoa contaminada pode transmitir para outras 18.

“São várias as ações desenvolvidas pela Vigilância para garantir o controle, mas a proteção contra a doença acontece mesmo com a vacina, que no caso do sarampo tem 95% de eficácia”, disse a diretora.

Para estar imunizado contra o sarampo é preciso receber duas doses da Vacina Tríplice Viral entre 1 ano e 29 anos. Entre 30 a 59 anos a imunização acontece com dose única.

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, também segue em todo Estado até dia 18 de dezembro e nesta fase é dirigida às pessoas na faixa de 20 a 29 anos.

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