(ATUALIZADA) - A Companhia Paranaense de Energia fechou o balanço do primeiro trimestre de 2019 com variações positivas nos principais indicadores de venda por suas empresas subsidiárias.
O total de energia vendida teve um crescimento de 14,6%, composto pelos resultados da Copel Distribuição, da Copel Geração e Transmissão, dos Complexos Eólicos e da Copel Comercialização em todos os mercados. No total, foram comercializados 12.183 GWh.
O resultado observado é reflexo, principalmente, da melhora da produção industrial de seu principal mercado, o Paraná – crescimento de 9,8% e 10,8% em janeiro e fevereiro, respectivamente, na comparação com os mesmos meses de 2018.
O presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, vê nesses resultados a indicação de aquecimento da economia paranaense, que se beneficia da diretriz do governo Ratinho Jr, e de acertos na política de condução dos negócios da Copel: “O Paraná abriu mais de 12 mil empresas nos primeiros meses do ano, e a Copel está atenta a esse fenômeno. Prova disso é que nosso investimento chegará perto de R$ 2 bilhões este ano, para fazer frente à modernização e expansão do sistema”, afirmou.
A Copel registrou aumento na quantidade de energia entregue tanto ao mercado cativo quanto a clientes do mercado livre. Os destaques ficam para o crescimento de 46,8% na energia vendida pela comercializadora Copel Energia e de 22,7% pelos parques eólicos da companhia.
Os setores que mais contribuíram para o aumento do consumo de energia no Paraná foram os de fabricação de produtos alimentícios, químicos e de bebidas. O bom desempenho do varejo no período também teve reflexos no resultado da classe comercial, com aumento da ordem de 6,9% no consumo de energia no mercado cativo e de 71% na fatia livre.
No mercado livre, a Copel Energia aumentou sua carteira para 289 contratos com grandes clientes, que garantem continuidade ao ritmo acelerado de crescimento registrado em 2018, quando a empresa saltou do 39º lugar para firmar-se como a 25ª empresa do Brasil, no segmento.
“Os resultados cada vez mais consolidam o papel da comercializadora como um braço de desenvolvimento da Copel, ao mesmo tempo em que se fomenta o uso de fontes renováveis de energia, em consonância com as diretrizes de sustentabilidade da companhia e com uma tendência de descarbonização em nível global”, diz o diretor da Copel Energia, Franklin Kelly Miguel.
O mercado cativo acompanhou a tendência de alta no consumo de energia, na comparação com o primeiro trimestre de 2018. A classe residencial teve aumento de 8,1% no consumo, puxando a média de consumo residencial mensal de 166 kWh para 177 kWh (quilowatts-hora).