A Copel iniciou uma série de ações educativas e de preparação das comunidades para resposta a emergências nas áreas próximas a usinas hidrelétricas operadas pela empresa, em continuidade às atividades previstas na Política Nacional de Segurança de Barragens, estabelecida pela lei nº 12.334/2010.
O trabalho tem como objetivo levar informações importantes a respeito da operação das usinas às pessoas que vivem nas proximidades e apresentar os planos de ação da Copel e da Defesa Civil para eventuais casos de emergência. Os dados de ocupação das áreas que ficam logo abaixo das barragens serão atualizados e, durante as visitas, os moradores também serão orientados para agirem de forma segura em uma eventual emergência ou cheia do rio. Esse é um processo educativo e de treinamento da população, que atende às regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
As atividades em campo iniciam na primeira semana de julho e seguem até setembro deste ano, envolvendo comunidades de 26 municípios que estão nas áreas de influência de treze usinas hidrelétricas, nas bacias hidrográficas do rio Iguaçu, do Tibagi e Litorânea.
CADASTRO – A primeira atividade é o cadastro de quem mora ou tem alguma propriedade na chamada Zona de Autossalvamento (ZAS), a área mais próxima da barragem e que poderia ser afetada mais rapidamente se houvesse uma emergência. Esse levantamento é feito pela empresa Geometrisa Serviços de Engenharia Ltda., contratada pela Copel.
A atividade é realizada porta a porta, com o objetivo de conhecer os moradores e atualizar informações das construções já mapeadas anteriormente. Esses dados permitem traçar estratégias adequadas de evacuação e resgate em uma eventual emergência.
SINALIZAÇÃO – Nas zonas de autossalvamento de cada usina, também serão instaladas placas com a marca da Defesa Civil sinalizando rotas de fuga e ponto de encontro para casos de emergência ou situações de risco. Para a proteção de todos, essas placas devem ser bem cuidadas e mantidas nos locais corretos. Quem vive na ZAS deve conhecer essas rotas e, para isso, a Copel e a Defesa Civil vão realizar nos próximos três meses treinamentos com simulação de situações de emergência.
SIMULADOS – As usinas hidrelétricas trabalham sempre com prevenção e contam com Planos de Ação de Emergência (PAEs) que indicam passo a passo o que deve ser feito em situações de risco. Cada público envolvido deve saber como se comportar e o que fazer nesses casos – isso tudo é apresentado nos treinamentos simulados.
A empresa Geometrisa vai coordenar com a Copel e a Defesa Civil simulados com as equipes das usinas e com a população cadastrada. Nesses simulados, as pessoas conhecem a forma de emissão dos alertas, incluindo o acionamento de sirenes, e o que deve ser feito para se proteger em cada caso.
CRONOGRAMA – A primeira hidrelétrica da Copel no Paraná a realizar esse trabalho de cadastramento da população e realização de exercícios simulados é a Usina Governador Ney Braga (Segredo), com atividades de campo previstas para iniciarem em 1º de julho. Na mesma semana, as equipes começam o trabalho na região das hidrelétricas Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia) e Derivação do Rio Jordão.
Ainda em julho, as equipes partem para o Sudoeste, nas usinas Cavernoso II, Chopim I, Bela Vista e Gov. José Richa (Salto Caxias). Em Caxias, o trabalho será mais longo, com simulados previstos para o mês de setembro.
No mês de agosto, as ações preventivas serão realizadas nas barragens do Litoral e Serra do Mar: Usina Gov. Parigot de Souza, Marumbi e Chaminé. Por fim, serão contempladas as usinas da bacia do Rio Tibagi, começando pela pequena central hidrelétrica São Jorge, depois usina Gov. Jayme Canet Jr (Mauá) e Apucaraninha.
Todas as atividades desse ciclo de atualização e treinamentos dos planos de ação de emergência de barragens da Copel devem ser concluídas em setembro deste ano. O plano de trabalho completo foi apresentado ao Comando da Defesa Civil do Paraná e a conclusão será informada à Aneel.