Copel promove conjunto de ações de igualdade de gênero e empoderamento de mulheres

A Visão 2030 da Copel, planejamento para o futuro que estipula metas para os negócios e para o desenvolvimento sustentável da companhia, prevê avanços em diversidade, incluindo a meta de aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança em 40% até 2025.
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27/06/2023 - 16:40
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Alinhada aos programas estaduais de valorização e proteção das servidoras, a Copel mantém uma série de ações voltadas a promover a igualdade de gênero e a fortalecer o empoderamento das mulheres, com o objetivo de criar um ambiente de trabalho inclusivo e equitativo. Atualmente, 21,6% da força de trabalho da Copel é composta por mulheres e 23% do quadro gerencial possui representatividade feminina. As ações incluem projetos de capacitação, campanhas de conscientização e canais de denúncia para casos de assédio moral, sexual ou racismo.

A Visão 2030 da Copel, planejamento para o futuro que estipula metas para os negócios e para o desenvolvimento sustentável da companhia, prevê avanços em diversidade, incluindo a meta de aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança em 40% até 2025.

De acordo com a superintendente de Governança e Sustentabilidade, Luisa Nastari, para a Copel, é fundamental desenvolver ações que desenvolvam as profissionais e que previnam discriminação de gênero e todas as formas de violência contra mulheres. "São iniciativas que constam na estratégia de ESG da empresa”, afirma.

Uma das iniciativas é o Programa de Desenvolvimento de Lideranças Femininas, que oferece a mulheres em posição de liderança na Copel a oportunidade de exercitar as habilidades de autoconhecimento, autoliderança, fortalecimento e confiança e, também, o compartilhamento de experiências e a inspiração de outras mulheres.

O programa já teve duas turmas de 30 mulheres que puderam aprender um pouco mais sobre a metodologia Lean in Circle, desenvolvida pela diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg. A técnica trabalha a liderança feminina centrada em cinco pilares: significado, contexto, conexões, engajamento e energia. Os encontros são feitos com pequenos grupos que, ao se reunirem, aprendem a se desenvolver em conjunto, tanto na carreira como na vida pessoal.

“Esse movimento é uma forma de garantirmos aquilo que é nosso por direito: equidade nas oportunidades dentro da organização. E é isso que estamos buscando com a criação deste programa”, afirma a diretora de Gestão Empresarial da Copel, Ana Letícia Feller. Ela ressalta ainda algumas características essenciais para uma liderança mais humanizada, independente do gênero, e que todo esforço realizado agora refletirá nas próximas gerações.

TRABALHO – A Companhia também promove um calendário de rodas de conversa sobre a mulher no mercado de trabalho. Em 2023, aconteceu uma conversa com Gabriela Vogel, da consultoria Gartner, sobre lideranças plurais e ambiente de trabalho mais resiliente e inclusivo. E em 2022, o público interno da Copel participou do bate-papo “Carreira e desafios: um diálogo entre mulheres”, com Ariadne Masi e Claudia Freire, do Grupo Mulheres do Brasil.

Em 2021, a Copel promoveu o Projeto ExataMente, uma série de rodas de conversa entre engenheiras da empresa e estudantes do ensino médio, com o objetivo de incentivar a formação de meninas e mulheres nas áreas de conhecimento das ciências exatas. O evento reuniu online cerca de 200 estudantes do Colégio Estadual Leôncio Correia, de Curitiba, em rodas de conversas sobre as engenharias elétrica, eletrotécnica, industrial elétrica, agronômica, ambiental, florestal, civil, cartográfica, de segurança do trabalho, química e da computação.

A engenheira eletricista Andrea Cristina Brotto Bertolin, superintendente responsável pela manutenção da Copel Distribuição, participou do ExataMente compartilhando suas experiências. Ela contou como foi sua escolha pela engenharia elétrica e seu percurso na carreira desde que entrou na Copel. Andrea coordena uma equipe de mais de 700 colaboradores que são diretamente responsáveis pelo funcionamento da rede elétrica no Paraná.

“O recado mais importante que procurei deixar para as participantes é que todas têm seu espaço nas engenharias, pois é uma carreira com muitas áreas e possibilidades, são diversas formas de atuação”, completa Andrea.

REFUGIADAS – Em 2022, voluntários da Copel em parceria com o SENAC-PR promoveram oficinas de capacitação e uma feira de empregabilidade para refugiadas em Curitiba. Foi a primeira edição do programa “Empoderando Refugiadas” no Sul do Brasil, uma realização da ACNUR – agência da ONU para migrantes e refugiados no Brasil –, em parceria com a Cáritas Paraná e a Cáritas Curitiba – organização humanitária internacional que ajuda pessoas carentes.

Cerca de 40 voluntários e voluntárias da Copel ministraram oficinas sobre temas como direitos e leis no Brasil, sistema de saúde e autocuidado, currículo e empregabilidade, acesso a serviços básicos de assistência social e energia, uso seguro de energia elétrica e cultura brasileira.

VIOLÊNCIA – A Copel também mantém ações específicas para combater a violência contra a mulher. A Comissão de Diversidade da Companhia e o grupo teatral Energia Boa criaram uma série de vídeos de conscientização para o fim da violência contra a mulher, com menção à Campanha do Laço Branco, que convoca homens a ficarem atentos aos sinais de violência contra a mulher em qualquer ambiente.

Além de informar sobre o canal Disque 100, a Companhia divulga seus canais próprios para denúncias de assédio moral ou discriminação, todos com mensagens mantidas sob sigilo.

ESG – As ações da Copel voltadas ao público feminino são parte das iniciativas ESG da Companhia e têm impacto direto nos pilares social e de governança, além de contribuírem para atingir as metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 – Igualdade de gênero. Mais informações podem ser encontradas em www.copelsustentabilidade.com.

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