A Copel concluiu o projeto de modernização da usina hidrelétrica Chaminé, localizada em São José dos Pinhais e em operação desde 1930. Foram investidos R$ 3 milhões nos sistemas de controle das turbinas e geradores da planta.
A usina conta com quatro unidades geradoras de energia elétrica, cada uma com 4,5 megawatts (MW) de potência instalada. A primeira máquina foi modernizada em fevereiro deste ano e a última em agosto.
Os sistemas que regulam a velocidade das turbinas e que garantem a produção de eletricidade no gerador de forma estável e em níveis de tensão adequados já haviam passado por uma primeira etapa de atualização. Este ano, a Copel investiu na integração dos dois conjuntos em um único painel moderno, equipado com recursos aprimorados.
Com a finalização desse trabalho, a vida útil da usina será ampliada e os índices de disponibilidade das unidades geradoras para produção de energia elétrica devem melhorar. Os novos equipamentos também garantem maior agilidade nos serviços de manutenção e operação da planta.
O impacto positivo da modernização de Chaminé estende-se, ainda, à distribuição de energia aos clientes. Se a linha de transmissão que parte de Curitiba e abastece a região for desligada, a usina pode operar de forma isolada e atender as unidades consumidoras próximas – o que não era possível na configuração anterior.
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USINA – Localizada na margem esquerda do Rio São João, em área de preservação permanente na Serra do Mar, Chaminé foi construída pela Cia. Força e Luz do Paraná, sob a orientação do americano Howell Lewis Fry, e começou a operar em 1930. Foi incorporada pela Copel em 1975.
Ao ser concluída, em 1931, a nova hidrelétrica permitiu a desativação da Usina Térmica do Capanema, que era movida a lenha. Em 1946 e 1952, Chaminé teve a potência instalada ampliada com o acréscimo dos grupos geradores 3 e 4. A Usina possui dois reservatórios: um formado pela barragem de Vossoroca, com função de acumulação, e a barragem de Salto do Meio, com função de regulação.
Até hoje, Chaminé mantém-se funcional e tecnicamente engenhosa. Um destaque é o meio de transporte entre a vila residencial e a casa de força, com o uso de um bondinho (trole) em atividade desde 1928. O percurso é de mais de 600 metros, vencendo planos praticamente verticais e declives de até 55º em aproximadamente 10 minutos.