O sistema elétrico que atende Maringá e região está recebendo importantes reforços com a ampliação de duas subestações já existentes e a construção de uma nova unidade em andamento. Enquanto as estruturas dos bairros Jardim Alvorada e Mandacaru recebem novos equipamentos para ampliar sua capacidade de atendimento, a implantação de uma nova subestação na Vila Esperança auxiliará na distribuição das cargas atendidas, reduzindo cada vez mais a ocorrência e a duração dos desligamentos de energia. Os investimentos previstos até 2023 na cidade somam R$ 88 milhões.
A maior parte deste valor, R$ 55 milhões, será destinada à construção de novas subestações para o fortalecimento do sistema interligado em 138 mil volts, que atende as 194 mil unidades consumidoras ligadas em Maringá e municípios vizinhos. Além das obras em execução na Vila Esperança, é prevista a adição de outras duas novas subestações no município. As subestações dos distritos de Iguatemi e Floriano também receberão melhorias.
O gerente de Projetos e Obras da companhia, Roberto Ponce Martins, destaca que as ampliações são planejadas de modo a antecipar a estrutura de distribuição de energia ao crescimento do município. “Estes empreendimentos irão ampliar nossa capacidade instalada na cidade em cerca de 30%, a fim de atender os aumentos de carga e novas ligações”, diz Martins. “Junto com isto vêm os investimentos em linhas de alta-tensão, e no reforço e automação da rede básica de distribuição. Todos esses esforços se traduzem em cada vez mais qualidade na energia entregue ao nosso cliente”, ressalta.
A expansão das linhas de alta tensão teve recentemente reforços concluídos nas conexões com Nova Esperança e Astorga, e prevê ainda duas novas interligações com Sarandi, além de cinco linhas que farão a distribuição de energia entre as novas subestações de Maringá.
Na rede básica de distribuição, que leva a energia dessas grandes subestações até os consumidores finais, a previsão de investimentos no triênio é de R$ 13,8 milhões. O montante contempla a troca de cabos e instalação de equipamentos de automação nas redes já existentes, além da construção de novos circuitos alimentadores nas áreas urbana e rural.