A Copel entrou para um novo índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Trata-se do IDIVERSA B3, primeiro índice latino-americano composto por empresas que se destacam quanto à diversidade de gênero e raça em seu quadro de colaboradores. O índice foi criado para promover no mercado maior representatividade de grupos de minorias sociais e ampliar a estratégia de uma agenda ESG.
O índice IDIVERSA B3 passou a valer nesta terça-feira (15), com uma carteira contendo 75 empresas de dez setores econômicos, incluindo a Sanepar. Foi construído com dados públicos disponíveis no Formulário de Referência (FRe), documento que é um requisito anual para empresas de capital aberto. A carteira do indicador será revisada a cada quatro meses.
“Compor mais um índice importante da B3 mostra que a Copel está no caminho certo em sua estratégia de sustentabilidade, diversidade e governança. Além do ISE B3 de sustentabilidade, que a Copel compõe há 17 edições, agora também o IDIVERSA B3 vem somar à estratégia ESG da Companhia”, afirma o diretor de Governança, Risco e Compliance, Vicente Loiácono Neto.
No planejamento Visão 2030, que contém as estratégias para a próxima década, a Copel está buscando ampliar a integração das preocupações ambientais, sociais e de governança à sua agenda de ações e decisões de futuro.
Uma das ações para aumentar a diversidade na empresa são as metas para evolução da participação feminina na liderança. Hoje, as mulheres ocupam 17% do quadro da alta liderança, considerando Conselho de Administração, Diretoria Executiva, superintendentes e assistentes de diretoria. A meta é elevar a participação das mulheres em cargos da alta liderança em 40% até 2025.
Entre as iniciativas para alçancar este objetivo, foi lançado o Programa de Desenvolvimento de Lideranças Femininas, com frentes de atuação que envolvem perfil, autoconhecimento, ações de incentivo para acelerar a diversidade e suporte com rede de apoio e ferramentas. Além do diagnóstico sobre o perfil dos cargos de chefia, a Copel formou a primeira turma para participar de uma série de encontros e capacitações, com um total de 90 mulheres.
A empresa também tem uma Comissão Permanente de Promoção da Diversidade que atua para fomentar a equidade e o cumprimento dos direitos humanos na Companhia, com atenção a grupos vulneráveis e sujeitos à discriminação, especialmente aquela baseada em gênero, raça, cor, deficiência e orientação sexual. Fazem parte do calendário promovido pela comissão capacitações sobre direitos LGBTI+, mês da consciência negra e combate à violência de gênero.
Em 2022, em outra iniciativa, cerca de 40 funcionários e funcionárias da Copel participaram do Programa Empoderando Refugiadas, para fomentar a inclusão de refugiadas no mercado de trabalho brasileiro. O grupo ministrou oficinas sobre cultura brasileira, educação financeira, currículo e entrevistas de emprego, legislação trabalhista, Lei Maria da Penha, entre outras.
A ação foi realizada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) – agência da ONU para migrantes e refugiados no Brasil, em parceria com a Cáritas Paraná e Cáritas Curitiba.