Equipes contratadas pela Pequena Central Hidrelétrica Bela Vista concluíram o plantio de mais de 75 mil mudas de árvores nativas em um terreno de 68 hectares (ha) na Área de Preservação Permanente (APP) do empreendimento. A PCH está em fase final de construção pela Copel, nos municípios de Verê e São João, no Sudoeste do Paraná.
A área, anteriormente destinada a atividades agropecuárias, recebeu espécies variadas, como açoita-cavalo, araçá-do-mato, cedro-rosa, erva-mate, ipê-amarelo, fumo-bravo e guabiroba. A partir de agora, todas as mudas terão o crescimento monitorado.
Após a formação do reservatório e com essa recomposição da faixa de 100 metros de APP, a área de floresta preservada passará de 130 hectares para 291 hectares. Essa diferença de 161 hectares inclui os 68 onde foi realizado replantio e 93 que já estão com a mata em processo de regeneração natural.
- Rede Elétrica Inteligente começa a chegar aos paranaenses
- Obras e automação reduzem desligamentos de energia em Londrina
O resultado desses esforços será a formação de um grande cinturão verde no entorno do reservatório, que se integrará com os demais remanescentes na região.
LINDEIROS – Além do plantio de mudas nativas, até o momento já foram instalados mais de 11,6 mil metros de cercas junto às propriedades lindeiras à APP da PCH Bela Vista.
Essa ação é fundamental para isolar a área de preservação e impedir que agentes externos possam prejudicar a formação de um corredor ecológico com vegetação nativa ou afetar o desenvolvimento das mudas nas áreas onde ocorreram os plantios. O isolamento também pode contribuir com o retorno da fauna silvestre a esses locais.
ODS – As ações da Copel ligadas à sustentabilidade estão relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.
A Copel comprometeu-se com os ODS em 2016, e tem realizado muitas ações envolvendo todas as suas subsidiárias em prol da Agenda 2030. A recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente nas áreas das usinas hidrelétricas contribui diretamente para o ODS 7 – relativo à energia acessível e limpa – e ao ODS 15, referente à proteção, recuperação e promoção do uso sustentável dos ecossistemas terrestres e da biodiversidade. Áreas que estavam degradadas são alvo de ações de recomposição florestal.