O projeto Internet Sem Bullying, criado pela Copel Telecom em parceria com a Abrace Programas Preventivos, recebeu o troféu de melhor prática sustentável na categoria grandes empresas, eixo Paz. Dentre os 800 projetos inscritos, 36 foram classificados e 13 premiados na tarde desta quinta-feira (16) em São Paulo.
O objetivo da premiação é impulsionar o avanço da agenda global de sustentabilidade no País e incentivar empresas e sociedade organizada a divulgar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na sua cadeia de valor. Os critérios para a escolha dos cases foram criados pela consultoria PwC, que também auditou todo o processo.
Além dos principais executivos das empresas finalistas, professores e jovens profissionais, participaram da cerimônia de entrega a representante-residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Katyna Argueta; a presidente da Rede Brasil do Pacto Global, Denise Hills; o secretário-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, Carlo Pereira; além da presidente do Conselho do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano; do consultor em gestão, Vicente Falconi; das jornalistas Ana Paula Padrão e Millena Machado, envolvidas com as causas de direitos humanos e inclusão, entre outros convidados.
As empresas que atingiram pontuação mínima definida pelos critérios estabelecidos pela PwC entrarão no Banco de Boas Práticas da Rede Brasil do Pacto Global. Mais informações sobre a premiação e lista completa de vencedores no site da rede Pacto Global.
PROJETO “INTERNET SEM BULLYING” - Em 2017 o Comitê de Sustentabilidade da Copel Telecom abraçou o projeto Internet Sem Bullying, diante do desafio de criar uma identidade específica para subsidiária, alinhada ao negócio, seguindo o fundamento Desenvolvimento Sustentável do MEG e atendendo aos compromissos voluntários com o Pacto Global e os ODS.
A iniciativa somou-se às práticas de reciclagem de fibras ópticas, baterias e ao Carbono Zero, traduzindo a sustentabilidade em ações no âmbito da Copel Telecom.
Por meio de palestras em escolas estaduais, já conectadas pela internet da Copel Telecom, as equipes de voluntários oriundos de todas as subsidiárias e parceiros estratégicos de negócio impactaram mais de 700 alunos da rede pública com o tema do cyberbullying.
“O projeto teve seu marco inicial numa época em que ocorreram alguns episódios graves em escolas, como o de Suzano em São Paulo e que tiveram sua origem em práticas de bullying e cyberbullying, que é o bullying digital”, diz a analista Juliana Prosdossimo, coordenadora do Comitê de Sustentabilidade da Copel Telecom.
“A receptividade nas escolas foi muito boa. Os alunos perceberam a importância da iniciativa para um ambiente digital inclusivo e pacífico. Tanto professores quanto alunos, buscavam respostas e soluções para este problema”, acrescenta.
Após as palestras, os alunos assinavam um painel se comprometendo a não praticar o bullying e relatar casos que tenham ou venham a ter conhecimento. Os adolescentes ganhavam um fone de ouvido para “não dar ouvidos ao bullying”.
“O intuito era mostrar que, além de levar a melhor conexão de internet para as escolas, a rede da Copel Telecom também pode se transformar numa plataforma de paz, de respeito às diferenças e de combate ao mau uso da internet”, afirma Ronnie Oyama, responsável pelo projeto.