Contratação de
mulheres cresce
38,33% no Paraná

Foram 21.302 novos empregos gerados em 2019. Foi o quarto estado que mais gerou novas vagas para mulheres, segundo o Caged. Serviços, comércio e indústria de tranformação foram os principais setores.
Publicação
10/03/2020 - 09:49

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O Paraná gerou 21.302 novos empregos para mulheres em 2019, números que representam um aumento de 38,33% em relação ao mesmo período de 2018. Foi o quarto maior em geração de empregos para mulheres, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

O Estado ficou atrás apenas de Santa Catarina (30.257), Minas Gerais (35.649) e São Paulo (94.469). “A mulher demonstra cada vez mais preparo e qualificação para se inserir no mercado de trabalho”, diz o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. Na Secretaria, atuamos com as Agências do Trabalhador e com o Departamento de Garantias do Direito da Mulher. Cada vez mais aumentam os números de empregabilidade feminina”, afirma.

Em relação aos serviços que mais geraram emprego para a população feminina em 2019, o destaque ficou com o setor de serviços, com um saldo de 15.049 novos postos de trabalho. Em seguida vem o comércio, com saldo de 5.542 vagas, e indústria de transformação, com saldo de 688 novos empregos para mulheres.

PRIMEIRO - Na atividade de serviços combinados de escritórios e apoio administrativo o Paraná ocupa a primeira posição do ranking dos estados de 2019. “Esse destaque contribuiu com um saldo de 3.027 empregos criados para mulheres, o que coloca o Paraná como o primeiro do País nessa atividade, sendo o estado que mais contrata mulheres neste setor”, explica a economista da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glinski.

CAPITAL - Curitiba foi o município paranaense que mais gerou empregos para mulheres no ano passado: 8.218 novas vagas. A capital do Paraná se apresenta como o terceiro maior município do Brasil em relação a empregos formais gerados no mercado de trabalho feminino, atrás apenas de Brasília (8.254) e São Paulo (43.057).

EXPECTATIVA - A curitibana Michele Demiciano, 30 anos, estava desempregada, conseguiu uma vaga por meio da Agência do Trabalhador da capital e agora atua em uma empresa de cobrança. “Já tinha encaminhado currículo para diversos lugares e nada. Então resolvi agendar um horário pela internet na Agência do Trabalhador, recebi o encaminhamento, fiz entrevista de emprego e consegui essa vaga que estou hoje”, explicou Michele.

“Por ser mulher e ter filhos fica mais difícil conseguir um emprego, pelo fato de ter que conciliar os horários com a escola, casa e tudo mais. Então valeu muito conquistar esta vaga e poder ter essa independência. Nós, mulheres temos capacidade e direito como todos os homens e podemos e devemos trabalhar da mesma maneira”, concluiu.

A operadora de caixa no Hiper Condor do Pinheirinho, em Curitiba, Mikaela Taborda de Deus, 21 anos, conseguiu seu primeiro emprego há três anos. “Sou muito grata por essa oportunidade de trabalho, já estou na empresa há três anos e poder mostrar o meu valor como mulher e o meu potencial não tem preço, pois é trabalhando aqui que consigo tirar o sustento para minha casa, para minha família e minha vida”.

A Rede Condor é uma das principais parceiras da Agência do Trabalhador de Curitiba. “Temos uma parceria muito fortalecida com a Agência do Trabalhador de Curitiba e aqui temos muitas mulheres empregadas em diversas áreas, o que ajuda a ampliar essa força feminina no mercado de trabalho, cada vez mais mostrando sua independência”, disse a gerente de Recursos Humanos Charmoniks Heuer.

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