Os paranaenses contribuíram em grande número com sugestões de prioridades para o Estado para os próximos quatro anos. A Consulta Pública para a construção do Novo Plano Plurianual 2024-2027 (PPA), encerrada no último domingo (16), contou com 2.853 participações.
A iniciativa do Governo do Estado, operacionalizada pela Secretaria de Estado do Planejamento, teve adesão destacada de algumas cidades: além da capital paranaense, Imbaú e Cornélio Procópio contribuíram com mais de uma centena de sugestões, seguidas de Telêmaco Borba e Guarapuava.
Dos 399 municípios paranaenses, 225 participaram da Consulta Pública, ou seja, 56% do total das cidades que compõem o Estado enviaram contribuições para o PPA.
Entre as mais de 20 áreas de atuação do governo que o cidadão podia escolher para enviar contribuições, a que mais obteve sugestões foi a área de Educação, com 442 registros, seguida de Segurança Pública (416), Infraestrutura e Logística (257) e Meio Ambiente e Sustentabilidade (181).
Após a análise dos dados da Consulta Pública, que ocorrerá nas próximas semanas, as sugestões serão encaminhados para as secretarias de Estado das áreas a que se referem para terem sua incorporação avaliada pelas equipes.
“A Consulta Pública serve para termos informações de necessidades das regiões e municípios do Paraná. Isso deve surtir efeito também nas secretarias locais, para que elas coloquem essas demandas municipais, regionais, nos seus planos”, diz o coordenador de Monitoramento e Avaliação, Thiago de Angelis.
Segundo ele, a Consulta Pública funciona como um diagnóstico externo ao governo, ouvindo a população e incorporando as sugestões, para que o plano seja mais robusto e que tenha característica de transparência, fazendo com que todos os paranaenses possam ser ouvidos.
O documento final com o PPA será entregue até dia 30 de setembro, para se tornar, então, Projeto de Lei na Assembleia Legislativa do Paraná.
LEGADO – O PPA é o mais importante instrumento de planejamento de médio prazo do Governo do Estado, e é destinado a programar políticas públicas do Governo e ações de demais Poderes e órgãos constitucionais autônomos.
O PPA dura quatro anos e tem sua vigência iniciada no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo, terminando no fim do primeiro ano de seu sucessor, justamente para que haja continuidade nos projetos iniciados.
Confira o resumo dos resultados: