O comércio paranaense cresceu 1,4% nos primeiros meses do ano, frente ao mesmo período do ano passado, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ela também aponta aumento de 0,6% no acumulado dos últimos 12 meses e de 0,2% em julho, na comparação com o sétimo mês de 2022. Os dados são do comércio ampliado, que engloba todos os setores analisados, inclusive venda de veículos e materiais de construção.
De janeiro a julho os números foram puxados pelo aumento das vendas de artigos farmacêuticos, médicos, cosméticos e perfumaria (10,5%), eletrodomésticos (10,4%), combustíveis e lubrificantes (4,1%) e supermercados (0,3%). No recorta apenas de julho, as maiores variações foram em artigos farmacêuticos, médicos, cosméticos e perfumaria (16,8%), eletrodomésticos (11,5%), móveis e eletrodomésticos (8,2%), tecidos, vestuário e calçados (4,2%), hipermercados e supermercados (4,1%) e veículos, motocicletas, partes e peças (0,7%).
As vendas de veículos no Paraná estão no mesmo patamar de 2022. No entanto, a PMC registra um leve crescimento de 0,3% nesse segmento ao longo dos últimos doze meses no Estado. Em relação à venda de materiais de construção, a pesquisa mostra uma retração de 5,9% no ano no Paraná, acompanhando um movimento nacional no mesmo período (-3,1%).
- Para facilitar abertura de empresas, decreto dispensa licenças de mais de 770 CNAEs
- Setor de serviços cresceu 12,1% nos primeiros sete meses; turismo evoluiu 11,3% no Paraná
O resultado nacional do comércio mostra alta de 4,3% em relação ao começo do ano passado. Segundo o IBGE, o comércio varejista do País está 2,2% abaixo do nível recorde da série, que aconteceu em outubro de 2020. As principais influências positivas nacionais no ano, até o momento, foram combustíveis e lubrificantes (11,3%), atacado especializado em produtos alimentícios e bebidas (9,8%), eletrodomésticos (6,9%) e veículos, motocicletas, partes e peças (6%).
A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando o volume e a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.