A Campanha de Atualização dos Rebanhos de 2021 começa neste sábado (1°) e a novidade neste ano é que será em etapa única, encerrando-se em 30 de junho.
A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda. Aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.
A GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda).
Os produtores podem fazer a atualização no sistema online pelo site da Adapar (www.adapar.pr.gov.br) e também presencialmente em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município (prefeituras). A partir de 30 de junho, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação.
O acesso ao sistema também está disponível de forma direta por meio do link www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial (correção de e-mail, etc.), o telefone para contato é (41) 3200-5007.
Segundo a Gerência de Saúde Animal, existem 158 mil propriedades no Paraná e 192 mil explorações pecuárias, sendo que as principais espécies somam, aproximadamente, 8,6 milhões de bovinos, 6,3 milhões de suínos, 20 mil aviários, 240 mil equídeos, além de outros animais.
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ÁREA LIVRE – O Paraná é reconhecido nacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação desde 1º de setembro de 2020, (IN 52/2020). O reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) é esperado para final de maio – a comissão técnica de avaliação já oficializou uma posição favorável ao pleito do Estado.
O gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, alerta que uma vez por ano, nos meses de maio e junho, o produtor deve declarar a quantidade de animais na propriedade. Isso possibilita uma ação rápida nos casos de suspeita inicial de doenças nos animais. “Esse novo status de Área Livre sem vacinação exige uma vigilância permanente, para isso, é necessária a atualização do rebanho das propriedades rurais do Estado”, afirma Dias.
O diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, destaca que, apesar das restrições impostas pela pandemia do coronavírus no último ano, o trabalho da Adapar não parou. “Realizamos inquérito epidemiológico da febre aftosa, que mais uma vez registrou a ausência da doença no Estado, trabalhamos com Conselhos de Sanidade Agropecuária e com entidades representativas do setor. Agora, é fundamental que os produtores façam sua parte para que consigamos manter o status do Paraná e estarmos prontos para a próxima etapa, que é o reconhecimento internacional”, diz.
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EXIGÊNCIA – O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, reforça a importância desse processo para o Paraná. “A eliminação da vacina aumenta a nossa responsabilidade porque temos de aumentar a vigilância. Precisamos estar atentos, com estratégia adequada e fortalecimento dos nossos conselhos municipais e intermunicipais de sanidade, melhorando nosso cadastro, nosso controle de movimentação de animais para manter o padrão de qualidade que o mundo exige”