Comec discute horários alternativos do comércio para aliviar transporte público

Procura pelo transporte coletivo é maior entre as seis e sete horas da manhã. Com adoçao de horários alternativos, é possível distribuir melhor o uso do sistema público de transporte. 
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06/06/2020 - 09:50
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A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC), a Urbanização de Curitiba S/A (URBS), a Secretaria de Trânsito de Curitiba (SETRAN) e a Associação Comercial do Paraná (ACP) estão estudando formas para que o comércio de Curitiba atue em horários alternativos. Uma reunião virtual envolvendo todos os órgão aconteceu na sexta-feira, 05, com o objetivo de reforçar a necessidade de que o comércio atue em horários diferenciados, evitando assim maior volume de usuários no transporte coletivo nos horários de pico. Eles debateram também a operação do Transporte Coletivo em Curitiba e Região Metropolitana. 

Durante a transmissão, o presidente da COMEC, Gilson Santos, apresentou um gráfico ilustrando a procura pelo transporte coletivo durante os horários do dia. “O que vemos é um claro pico entre 6 e 7 horas. Porém, se olharmos a partir das 8 horas, vemos que a procura cai drasticamente. Isso quer dizer que temos um sistema muito tranquilo, que oferece mais segurança ao usuário, e com um pequeno ajuste. Apenas 1 hora de diferença. Às vezes, dependendo da linha, essa diferença chega a ser ainda menor. Por que não permitir que seu funcionário chegue um pouco mais tarde e faça uso deste horário? É essa reflexão que todos queremos gerar”, destacou Santos.

O presidente da COMEC ressaltou ainda que, apesar da ACP ter feito recomendações aos comerciantes, a adoção de horários alternativos não está sendo adotada em  grande escala.

O presidente da ACP, Camilo Turmina, disse que a determinação feita pela Associação pode ou não ser acatada pelos comerciantes. “Não podemos obrigar o comércio a praticar horários alternativos”, disse. Para isso, ele esteve reunido com o presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba, Sabino Picolo, sugerindo a aprovação de uma Lei que regule a questão.

O presidente da URBS, Ogeny Maia, reforçou a importância da adesão por parte do comércio, alegando que o sistema já está trabalhando próximo do limite. “Estamos com uma arrecadação próxima de 30%. E ao mesmo tempo operando com 80% da capacidade, além de toda operação especial para assepsia de terminais, estações e ônibus, controle de acesso e uso de máscaras. Mas não conseguiremos suportar essa situação se não tivermos a colaboração de todos os envolvidos”.

O grupo realizará uma nova reunião nesta segunda-feira, 08, convidando outras instituições a participarem do debate.

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