Com rondas, escoltas e monitoramento, Deppen reforçou atuação do Estado no verão

Com efetivo reforçado, o Departamento de Polícia Penal realizou rondas, escoltas, fiscalização e atendimentos às pessoas monitoradas com tornozeleira eletrônica. O trabalho apoiou a estratégia de garantir segurança a veranistas e moradores da região.
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18/03/2022 - 12:20

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O Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) desenvolveu 6.505 ações ao longo de 90 dias de Verão Paraná – Viva a Vida (2021/2022), no Litoral do Estado. O balanço é do dia 10 de dezembro de 2021 a 14 de março de 2022.

O órgão atuou com efetivo reforçado e as principais atividades no período foram rondas, escoltas, fiscalização e atendimentos às pessoas monitoradas com tornozeleira eletrônica. O trabalho fez parte de um planejamento estratégico do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública, para garantir tranquilidade a veranistas e moradores.

Para o diretor do Deppen, Francisco Alberto Caricati, o planejamento feito pelo órgão foi executado em nível de excelência pelos servidores. “Somamos esforços no sentido de auxiliar as dinâmicas que necessitaram de maior efetivo para resguardar as unidades penais e atender as demandas consideradas de risco e preventivas. As ações foram exitosas”, avaliou. “O Deppen teve uma participação de apoio às forças policiais, dando estabilidade e suporte para que não houvesse superlotação de presos nas cadeias da região”.

Esse apoio foi um diferencial, segundo o coordenador da regional de Francisco Beltrão do Deppen, Antonio Marcos de Camargo de Andrade, que atuou na primeira fase do Verão Paraná como um dos coordenadores pela instituição no Litoral.

“A atuação foi um suporte necessário para a Secretaria da Segurança Pública e teve 118 policiais penais envolvidos”, informou. “Chegamos ao final do Verão Paraná com bons números devido à ação, eficiência e profissionalismo dos nossos servidores, colaborando mais uma vez para que todo trabalho de segurança pública na região pudesse ser realizado de uma forma bem tranquila”.

Dentre as 6,5 mil ações, as rondas foram as mais efetuadas, com 3.088 registros, o que representa 45,77% do total. Outra atividade de destaque foi o monitoramento, ferramenta fundamental para o acompanhamento de Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) que cumprem pena no regime semiaberto e com condenações pequenas. Ao todo, a Central de Monitoração Eletrônica fez 2.279 atendimentos, o que representa 37,36% das atividades.

As escoltas, outro serviço prestado na região, aconteceram principalmente nas ações de transferências de presos, planejadas para atender as demandas e também dar agilidade ao fluxo de entrada e saída de presos das cadeias públicas do Litoral para penitenciárias. No total, foram 927 escoltas, 13,74% do total de atividades.

“O Deppen fez a retirada dos presos diariamente das delegacias de Pontal do Paraná, Matinhos, Morretes e Antonina e os encaminhou às Cadeias Públicas de Paranaguá e Guaratuba. Essas transferências foram programadas na véspera de datas festivas, nas quais houve um aumento da população no Litoral e, consequentemente, maior quantidade de pessoas presas neste período”, explicou o gestor da Cadeia Pública de Guaratuba, João Paulo Schlemper.

“O Deppen se organizou para dar suporte às polícias Civil e Militar para que não fossem sobrecarregadas. As ações contaram com apoio das duas corporações, incluindo uma aeronave durante transferências”, disse.

APOIO DE CÃES – Também houve o apoio dos cães Gaia, Luke, Hórus e Kyara, pertencentes ao canil do Setor de Operações Especiais (SOE). Eles foram utilizados na detecção de materiais ilícitos nas cadeias públicas e penitenciárias, na guarda e proteção das equipes, além de garantir a segurança da muralha das unidades prisionais e nas medidas preventivas que garantem a ordem. Os animais também participaram durante as transferências de presos.

EXPOSIÇÃO – O Deppen realizou, pela primeira vez, uma exposição das atividades e de equipamentos da instituição. A mostra aconteceu no calçadão da Praia Central de Guaratuba, em fevereiro. O objetivo foi apresentar os serviços do sistema prisional do Estado, que focam a ressocialização da pessoa privada de liberdade.

O coordenador regional em Ponta Grossa, Mauricio Ferracin, que também atuou na terceira fase do Verão Paraná como um dos coordenadores pela instituição no Litoral, destacou que a atividade foi uma oportunidade para a sociedade conhecer as atividades do Departamento. “A comunidade do Litoral participou bastante. Foi importante para fortalecer a imagem da instituição”, avaliou.

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