Cerca de 900 pessoas passaram pelo estande do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (DR-Paraná) durante a 51ª ExpoParanavaí, realizada na última semana e encerrada domingo (12). No espaço, pesquisadores e extensionistas do instituto promoveram seminários, workshops e debates sobre atividades agropecuárias voltadas à região Noroeste do Estado, com foco em sustentabilidade do agronegócio.
Foram 10 dias de feira com mais de R$ 40 milhões em movimentação financeira e R$ 25 milhões em volume de negócios firmados e prospectados.
As atividades no estande do Instituto foram organizadas pela Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Federação da Agricultura do Paraná (Faep). Um dos temas foi o avanço da pesquisa para o cultivo da mandioca em solos arenosos, abordado pelo extensionista Jonez Fidalski.
Ele ressaltou a importância de o produtor adotar novas práticas de sustentabilidade para o plantio na região Noroeste. “Precisamos ajustar as práticas que envolvem o plantio em sistemas de preparo com menor intensidade de revolvimento sobre a palhada, para conservar o solo, sem comprometer a produtividade das raízes”, explicou.
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A agropecuária com baixa emissão de carbono também foi assunto de debate. Um seminário sobre o tema apresentou diretrizes técnicas para a produção da Carne Baixo Carbono (CBC) em pastagens tropicais e, também, sobre o uso do Sistema Integrado de Produção Agropecuária (SIPA) e a Integração Lavoura Pecuária (ILPF). Estes sistemas são práticas de manejo e uso de insumos e contribuem tanto para mitigar emissões de gases de efeito estufa e sequestro de carbono, como para aumentar a sustentabilidade e a rentabilidade das atividades agropecuárias.
VISITA DO GOVERNADOR – O governador em exercício Darci Piana visitou a feira e destacou o trabalho que vem sendo feito pelo Governo do Estado para expandir a comercialização de produtos paranaenses de diversos segmentos para outros países. Ele ainda ressaltou que iniciativas como a ExpoParanavaí tornam o setor mais produtivos, devido às possibilidades de negociações entre produtores e compradores.