Com bons exemplos de logística reversa, Paraná colhe frutos ambientais

No último ano, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável ampliou a parceria para a logística reversa das embalagens de agrotóxicos, baterias de chumbo ácido, lâmpadas, papel e celulose e embalagens de aço.
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24/12/2023 - 09:30

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Entre os indicadores que colocaram o Paraná como primeiro lugar em sustentabilidade no Ranking de Competitividade dos Estados está a coleta e destinação adequada do lixo, com o primeiro lugar em Destinação e Coleta Seletiva de Lixo e segundo em Reciclagem. Isso também é fruto de um trabalho de logística reversa e consciência ambiental.

Um relatório da verificadora independente de resultados Central de Custódia mostrou que o Paraná recuperou 70 mil toneladas de embalagens pós-consumo no ano, atrás apenas de São Paulo. Esses dados foram obtidos de 15 entidades gestoras (organizações responsáveis pela coleta das embalagens) que atuam em diferentes estados.

No último ano, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável também buscou ampliar a parceria para a logística reversa das embalagens de agrotóxicos pós-consumo. O objetivo é ter uma rastreabilidade maior das embalagens em circulação, visando que sejam descartadas de forma adequada.

Este gerenciamento atualmente é feito pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InPev), uma instituição sem fins lucrativos que possui 400 Postos de Coleta e Centrais de Recebimento de Embalagens em todo o País, sendo 67 no Paraná. O instituto mantém, ainda, coleta itinerante para evitar o descarte incorreto. O índice de devolução das embalagens é de 99%.

Além disso, o Estado possui, atualmente, quatro parcerias com entidades gestoras, com vigências que vão até o ano de 2031, nas áreas de baterias de chumbo ácido e suas embalagens pós consumo, lâmpadas pós-consumo, papel e celulose e embalagens de aço. Em 2023, foram contabilizadas 15 mil toneladas de baterias pós-consumo recolhidas e 1,123 milhão de unidades de lâmpadas.

R-20 – Um importante meio para o fortalecimento da cadeia de logística reversa é o diálogo e a troca de experiências sobre gestão de resíduos sólidos entre os municípios, que são os principais responsáveis pelo atendimento à população. Isso é feito no R-20, que foi retomado neste ano. Em novembro, uma reunião excepcional do colegiado reuniu prefeitos e técnicos de 130 municípios.

O R-20 é um um órgão consultivo para a gestão compartilhada de resíduos sólidos pelos municípios que reúne representantes das 399 cidades e Consórcios Intermunicipais de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos de 20 regiões do Paraná. Em 2024, as agendas serão retomadas com mais frequência.

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