A carteira de operações de crédito do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) saltou de R$ 11,4 bilhões em 2015 para R$ 16,1 bilhões em 2023, um avanço de 41,2%. No Paraná, o salto foi de R$ 4,7 bilhões para R$ 5,9 bilhões, evolução de 25,5%.
A carteira de crédito de um banco de desenvolvimento representa o volume total de recursos que a instituição movimenta - no caso do BRDE, na região Sul. Esse é o volume que circula nos empreendimentos que tomaram financiamentos e que retorna, em média 50,9 meses depois, para o banco, passando a circular na economia em um novo ciclo.
O crescimento na carteira de créditos é decorrente do aumento no número de clientes. Em janeiro de 2015 havia 33.249 clientes, com 1.170 municípios envolvidos, e atualmente a carteira subiu para 38.378 clientes, em 1.217 municípios. Entre os clientes estão cooperativas, empresas de tecnologia, empreendimentos femininos, setor industrial, prefeituras, entre outros.
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O avanço na carteira se deve, também, ao aumento considerável do BRDE no contrato de diversificação de fundings, ao tornar mais potente a fonte de recursos e menos dependente do BNDES.
Os fundos operados pelo BRDE são de recursos do Finame (máquinas, equipamentos, informática, automação); Agência Francesa de Desenvolvimento - AFD (projetos ligados transporte público, corredor ecológico, saneamento); Ministério do Turismo; Banco de Desenvolvimento da América Latina - CAF - (programas de formação básica dirigidos a alunos); Finep; e outros.
“Esse avanço representa o esforço coletivo do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul nas contratações, que resultam no aumento de nossa carteira e também contribuem para a sustentabilidade financeira do banco”, comentou o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski. “É o papel de um banco de desenvolvimento financiar projetos produtivos, que gerem renda, mantendo na economia recursos de longo prazo”