O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quinta-feira (15) da reinauguração do Museu da Justiça, que funciona nas dependências do Tribunal de Justiça do Paraná, em Curitiba. A reformulação do espaço, criado em 1974, contou com apoio da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura. O acervo possui mais de 50 mil itens, incluindo obras de arte, documentos e mobiliários datados desde o século 18.
Através de um acordo institucional entre os dois poderes, a unidade passou a fazer parte do Sistema Estadual de Museus, que promove a articulação, desenvolve parcerias e intercâmbio cultural entre os museus do Paraná. Ele também teve acesso à Rede de Informações Museus Paraná – Pergamum, plataforma tecnológica para a gestão de coleções museológicas, além de ser incluído no programa Circuito Cultural, que incentiva a visitação de espaços culturais do Estado.
Ratinho Junior destacou que o museu será mais um importante espaço para a preservação da memória do Paraná. “Esse museu preserva e mantém a história do Judiciário paranaense, que é composta por muitos juízes e juízas que ao longo de décadas se dedicaram à existência de uma Justiça cada vez mais próxima das pessoas”, disse o governador.
“Ter novamente esse museu em funcionamento é contar também com um espaço de pesquisas para estudantes universitários e profissionais do Direito, além de mais um roteiro entre os museus da Capital, que são muito procurados pelos turistas”, ressaltou.
O governador citou, ainda, as ações do Governo do Estado na promoção da cultura e da memória com o fortalecimento dos espaços museológicos. “O Paraná conta cada vez mais com espaços culturais espalhados por todo o Estado. O nosso governo está promovendo a descentralização da cultura, tornando itinerantes os acervos do Museu Paranaense e do Museu Oscar Niemeyer, para que sejam expostos no Interior”, complementou.
O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, José Laurindo de Souza Netto, explicou que, juntamente com a reinauguração do espaço, o Tribunal de Justiça também reconfigurou a sua biblioteca e vai ganhar ainda um Museu da Memória. “A nossa preocupação é com os próximos 10 ou 15 anos. Sedimenta história, memória, cultura, lazer e conhecimento como elementos de transformação da sociedade e de fortalecimento da democracia”, disse.
SOBRE O MUSEU – Pioneiro no País, o Museu da Justiça foi fundando em fevereiro de 1974 para ser um espaço de memória do Judiciário paranaense. O acervo conta com pinacoteca, esculturas, objetos e mobiliário que fazem parte do acervo histórico do Tribunal de Justiça do Paraná. O museu contém, por exemplo, documentos históricos como o caderno processual referente à Guerra do Contestado, além de fotografias, quadros, móveis e objetos antigos.
As peças expostas foram selecionadas pela relevância histórica e pelo simbolismo do Judiciário, contando o histórico do tribunal. Além da nova disposição, o visitante terá acesso a experiências interativas a partir de QR-codes que, quando acessados por celulares, remetem a links com conteúdo histórico e institucional do tribunal.
Além disso, a nova sala de exposições conta com uma grande linha do tempo que traz os principais destaques da história da instituição até os dias atuais. Seguindo pela sala, o visitante conhecerá detalhes das sedes do tribunal, juntamente com vídeos que trazem aspectos históricos do Brasil e do mundo, contextualizando o momento vivido pelo tribunal em cada época.
Finalizando a experiência interativa, o museu dedicou um espaço para exposições itinerantes. O espaço cultural está localizado na entrada do prédio anexo ao Palácio da Justiça, no Centro Cívico. As visitas gratuitas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.
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APLICATIVO – Na ocasião, o Tribunal de Justiça lançou um novo aplicativo para atender a população, advogados e colaboradores do judiciário. Com a tecnologia, o cidadão poderá acessar informações básicas do tribunal, endereços e até consultas processuais.
Desenvolvido de forma colaborativa pelo Ateliê de Inovação e pelo Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação da Corte, ele deverá contar com novas versões, em que será possível a integração com o Processo Eletrônico do Judiciário do Paraná (Projudi), o Sistema Eletrônico de Informação (SEI) e outros dispositivos utilizados pelo judiciário. No futuro, até audiências virtuais poderão ser feitas a partir do app.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade o procurador-geral de Justiça do Paraná, Gilberto Giacoia; o presidente eleito do Tribunal de Justiça do Paraná, Luiz Fernando Tomasi Keppen; o corregedor de Justiça, desembargador Espedito Reis do Amaral; a superintendente-geral de Cultura do Paraná, Luciana Casagrande Pereira; o diretor-geral da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, Diego Nogueira; e o deputado estadual Guto Silva.