O Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) encaminhou nesta segunda-feira (28) 14 pessoas e lavrou seis termos circunstanciados durante a operação Vizinhança Escolar Segura Comunitária. As abordagens ocorreram em 122 colégios do Estado, principalmente nas regiões Metropolitana de Curitiba, Oeste, Norte e Campos Gerais. O objetivo foi intensificar a presença policial para prevenir crimes no ambiente escolar.
A operação foi desencadeada entre o início da tarde e a noite de segunda-feira, resultando em 29 veículos vistoriados, 193 pessoas abordadas e 30 veículos abordados em blitzes educativas. Também houve o encaminhamento de 14 pessoas (nove adultos e cinco adolescentes), além da lavratura de seis termos circunstanciados.
A operação foi desencadeada por meio das cinco Companhias do BPEC, distribuídas no Estado, com mais de 80 policiais militares e 39 viaturas. Segundo o comandante da unidade, tenente-coronel Adilar Marcelo de Lima, a utilização das equipes acontece com base na análise criminal, focando em pontos mais sensíveis que careciam de reforço.
“Fizemos a operação em todo o Estado para que a Polícia Militar fosse mais presente nos locais onde havia maior demanda”, disse o comandante.
Segundo ele, a primeira parte teve foco no patrulhamento e nas abordagens às pessoas alheias à comunidade escolar que ficam paradas em frente às escolas e que, por vezes, trazem uma sensação de insegurança. “Depois, seguimos para a parte educativa, por meio dos nossos programas, o Proerd e a Patrulha Escolar Comunitária, a fim de levar orientações de segurança e prevenção a crimes tanto para alunos quanto professores”, acrescentou.
Os policiais militares fizeram patrulhamento motorizado nos arredores dos colégios, abordagens a pessoas e veículos em locais suspeitos de serem utilizados para uso e comércio de drogas, além do acompanhamento da entrada e saída dos alunos. “O intuito foi otimizar o emprego operacional das equipes, atingir com agilidade o espaço geográfico na forma de patrulhamento no quadrante escolar, intensificando as atividades preventivas, reforçando a presença no entorno das escolas e adjacências, principalmente nos pontos de maior incidência criminal”, afirmou o tenente-coronel.
AÇÃO EDUCATIVA – Os policiais também intensificaram o trabalho educativo, conversando com diretores e pedagogos e promovendo palestras em sala de aula sobre medidas de segurança e orientações. “Nessas reuniões explicamos aos diretores e professores a diferença entre indisciplina e um ato infracional, ou até mesmo um crime, quando o autor é maior de idade. Isso faz com que o professor seja um parceiro da Polícia Militar e não somente um usuário do serviço da Corporação”, explicou.