O Paraná registrou a maior receita bruta de serviços da da Região Sul do Brasil em 2022, de acordo com a
divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As empresas do setor movimentaram R$ 156 bilhões no Estado, ao longo do período.O valor é superior ao registrado pelo Rio Grande do Sul (R$ 143 bilhões) e Santa Catarina (R$ 137 bilhões). Em todo o Brasil, o Paraná registrou a quarta maior receita de serviços, atrás apenas de São Paulo (R$ 1,34 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 317 bilhões) e Minas Gerais (R$ 235 bilhões).
Em todo o Brasil, a receita bruta estimada foi de R$ 2,9 trilhões. Os dados levam em conta estimativas feitas pelo IBGE e não contabilizam empresas que prestam serviços financeiros.
Do total movimentado no Paraná, os segmentos que mais geraram receita bruta às empresas paranaenses no período estavam relacionados aos serviços de transportes (R$ 58,5 bilhões), profissionais e administrativos (R$ 43,3 bilhões), serviços de informação e comunicação (R$ 26,4 bilhões) e serviços prestados às famílias, como alimentação, educação e atividades culturais (R$ 15,9 bilhões).
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SALÁRIOS E OCUPAÇÃO – Ao longo deste período, o setor de serviços pagou R$ 29,7 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, também o melhor resultado do Sul do País. No Rio Grande do Sul foram pagos R$ 26,1 bilhões e em Santa Catarina, R$ 24,3 bilhões ao longo de 2022.
Segundo a pesquisa, o Paraná tinha 128 mil empresas de serviços não-financeiros em 2022, com 943 mil trabalhadores ocupados neste setor. O maior empregador era o segmento de serviços pessoais e administrativos, com 384,7 mil pessoas ocupadas em 50,5 mil empresas.
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Na sequência estão os segmentos de transportes (204,4 mil pessoas), serviços de alimentação e alojamento (177,9 mil pessoas), informação e comunicação (78,7 mil pessoas), outros serviços (41,1 mil pessoas) manutenção e reparação (30,7 mil pessoas).
Em todo o País, de acordo com a pesquisa, o setor de serviços tinha 1,6 milhão de empresas atuantes em 2022, com 14,2 milhões de pessoas ocupadas. Ao longo do período, foram pagos em todo o Brasil R$ 518 bilhões em salários, retiradas e remunerações.