O Restaurante Universitário (RU) da Universidade Estadual de Londrina retoma os atendimentos presenciais à comunidade universitária na próxima segunda-feira (14). Com a volta do atendimento no local os pedidos de refeições embaladas serão encerrados. O RU da UEL deve oferecer 3.375 refeições durante o almoço e 2.250 no jantar.
Segundo chefe da Divisão do RU, do Serviço de Bem-Estar à Comunidade (SEBEC), Márcio Machado, o restaurante vai operar com 50% da capacidade. O local conta com 750 lugares – 375 estarão disponíveis.
As refeições serão servidas pelos próprios funcionários do RU, sem que o usuário toque em conchas ou colheres. Somente a sobremesa, que é embalada, ou uma fruta, ficará à disposição dos usuários. Os professores, servidores e estudantes poderão sentar em diagonal nas mesas. Os lugares ao lado serão lacrados para evitar o contato.
O restante do protocolo recomendado pelo Grupo de Trabalho Covid-19 da UEL continuará sendo seguido: lavagem de mãos, uso de álcool gel, máscaras quando os usuários não estiverem se alimentando e distanciamento social. A chefia do RU calcula um tempo de consumo da refeição em 20 minutos para cada usuário. “Essa orientação é bastante importante. Pedimos que os usuários consumam a refeição e saiam o mais rápido possível”.
Machado pede aos usuários que evitem a ida ao restaurante ao mesmo tempo. Geralmente, o horário de pico do atendimento é entre 12h e 12h45. “Assim evitaremos aglomerações nas filas”, afirmou o chefe da divisão.
A aquisição de créditos para as refeições pelos estudantes deve ser feita preferencialmente online, por meio Portal do Estudante de Graduação. Outra opção são os totens na entrada do restaurante. Machado pede aos alunos que levem as carteirinhas impressas para facilitar a entrada no local.
O RU funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h e das 17h30 às 19h30. A compra de créditos também é feita online diretamente no site do RU (AQUI). Atuam no local 66 funcionários, entre servidores concursados e terceirizados.
AVALIAÇÃO – A Câmara de Graduação da UEL esteve reunida nesta terça-feira (8) para avaliar os primeiros dias da retomada do semestre, e decidiu indicar a presencialidade como regra e o ensino remoto emergencial como excepcional, a partir da próxima segunda.
Na prática, os cursos de graduação deverão manter o planejamento feito a partir dos Planos Especiais de Matriz Curricular, que estabelecem as atividades acadêmicas para este segundo semestre letivo de 2021. As aulas na UEL foram retomadas no último dia 24. A reunião da Câmara foi realizada em formato virtual e contou com representantes dos 44 colegiados de cursos, dos estudantes e de Órgãos Suplementares.
Segundo diretriz aprovada pela própria Câmara no mês passado, as atividades foram retomadas preferencialmente de forma remota, com aulas presenciais escalonadas.
A pró-reitora de Graduação, professora Marta Favaro, explicou que volta a vigorar a Resolução 085/2021 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que regulamenta o retorno presencial das atividades acadêmicas de Graduação. “Os cursos estão organizados. Voltamos sob regulação da presencialidade, mas o modelo remoto continua como uma possibilidade”, enfatizou, lembrando que é necessário seguir a orientação do Plano de Contingência contra a Covid-19 da UEL.
De acordo com levantamento realizado pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd), 2.892 alunos retornaram em formato presencial nas duas primeiras semanas de aula. Nesta semana, outros 565. No dia 14 de fevereiro, a previsão é de que mais cerca de 3.700 estudantes voltem ao modelo presencial. No dia 21 de fevereiro serão outros 563, quando a universidade estará recebendo 7.728 alunos presencialmente. A partir de março está previsto o retorno de todos os cerca de 13 mil alunos de graduação.
Durante a reunião, o reitor Sérgio Carvalho reafirmou que os coordenadores de curso, junto com a Pró-reitoria de Graduação e direções de centro, possuem um papel fundamental na gerência dessa retomada gradativa dos estudantes. Ele lembrou que a Administração assumiu o compromisso de discussão coletiva na gestão a crise provocada pela pandemia, considerando o calendário acadêmico.
“Estamos seguindo esta metodologia. Assumimos o compromisso que iríamos monitorar as condições sanitárias para decidir sobre as atividades presenciais e debater com os vários conselhos sobre o melhor momento para a ocupação do Campus”, afirmou. “É um caminho novo para todos nós”.
Coordenadores de curso que já retomaram as atividades presenciais narraram experiências sobre os primeiros dias de aulas no Campus Universitário e no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Segundo o relato dos professores, estudantes mantêm distanciamento e têm obedecido aos protocolos obrigatórios como uso de máscara, reforço da higienização e distanciamento.
Entre as experiências narradas, estão a constituição de líderes de turma para notificações dos casos positivos para controle e acompanhamento.