Em um ano e meio, a Portos do Paraná investiu cerca de R$ 14 milhões na prevenção e combate à Covid-19. Desde o final de março de 2020 e até 22 de setembro de 2021, a empresa pública mantém uma estrutura sanitária reforçada, incluindo equipe médica e de enfermagem alinhada com os protocolos do governo federal, do Estado e dos municípios de Paranaguá e Antonina.
“Mesmo antes da Covid-19 ser declarada pandemia pela Organização Mundial da Saúde, já fazíamos um trabalho intenso para proteger os nossos trabalhadores, tanto no acesso à faixa portuária, como no acesso dos caminhoneiros ou na área de administração. Esses setores não pararam um dia sequer”, lembra o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
As atividades que vêm sendo desenvolvidas ao longo desses 18 meses são campanhas educativas, comunicação constante, contratação de empresas especializadas em sanitização e desinfecção, disponibilização de álcool em gel, máscaras e estrutura de banheiros e pias para a higienização das mãos.
“É importante ressaltar o esforço de toda a nossa equipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, pela regional do Litoral, e com as secretarias municipais para conseguir vacinar toda a comunidade portuária de Paranaguá e Antonina”, afirma Garcia.
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A primeira dose da vacina foi aplicada no final de maio deste ano. O ciclo da imunização, com a segunda dose, aconteceu em agosto. “Estimamos que quase 90% dos trabalhadores portuários do Paraná já estão completamente imunizados. Porém, seguimos com as medidas de prevenção como a exigência do uso de máscara, álcool em gel e do distanciamento”, diz o diretor-presidente.
RETORNO – Imunizados, desde o dia 1º de setembro os colaboradores da Portos do Paraná – cerca de 525 pessoas, que estavam trabalhando de forma remota, em regime de revezamento e escala – já retornaram ao trabalho presencial. Como explica o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana, o retorno foi possível graças aos resultados positivos do trabalho de prevenção.
“No mês de agosto, segundo os registros da nossa equipe de saúde e segurança do trabalho, os atendimentos necessários representaram 0,003% do total de trabalhadores que passaram pela aferição dos técnicos e técnicas de enfermagem”, afirma Santana.
Ele ainda detalha que dos 26.359 caminhoneiros que passaram pela triagem de saúde no pátio, apenas 1 foi encaminhado com alguma queixa; e dos 124.840 trabalhadores que acessaram o cais do Porto de Paranaguá no mês, três precisaram passar pelo médico.
“A queda é significativa no número de atendimentos médicos em encaminhamentos preventivos à Covid-19. Antes da vacina, em maio, no acesso à faixa portuária, chegamos a registrar 32 atendimentos médicos e 16 coletas de exame RT-PCR. Em agosto, não foi feita coleta de exame”, completa o diretor de Meio Ambiente.
ATENDIMENTOS – De 25 de março de 2020 até 31 de agosto de 2021 foram realizadas 2.509.648 triagens de saúde (com aferição de temperatura e questionário da equipe de enfermagem). Desse total, 762 atendimentos médicos foram realizados, sendo que 313 pessoas apresentaram sintomas de Covid-19. Foram considerados suspeitos 282 casos, sendo que a grande maioria – 248 casos - foram descartados depois de realizarem o exame por RT-PCR. Trinta foram encaminhados para o sistema público municipal de saúde, como exige o protocolo. Outras quatro pessoas não precisaram ser encaminhadas, apenas cumpriram a quarentena em casa.
CONTINUIDADE – Além da exigência do uso obrigatório de máscara, permanecem as recomendações de higienização das mãos e distanciamento social, segundo a Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho da Portos do Paraná.
Também continuam, por tempo indeterminado, a disponibilidade da ambulância dedicada para remoção, se necessária, de tripulantes com Covid-19; espaços de higienização na entrada interna do Prédio Dom Pedro II (estruturas disponibilizadas pelo Órgão Gestor de Mão de Obra dos trabalhadores portuários avulsos do Porto de Paranaguá - OGMO); disponibilização de álcool em gel em todos os acessos de pessoas e veículos; higienização constante dos torniquetes e leitores de crachá; e atendimento limitado ao distanciamento social nos locais de acúmulo de pessoas (portaria e credenciamento); além das campanhas e cartazes de orientação sobre as medidas preventivas.