O Colégio Estadual São Cristóvão, no município de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, promoveu nesta terça-feira (12) uma série de ações pela paz. O dia foi dedicado à reflexão sobre o combate à violência na escola: os professores abordaram o tema em sala de aula, com debates inseridos no conteúdo didático, e os estudantes criaram cartazes e bilhetes sobre o assunto.
Com bexigas e camisetas brancas, os alunos apresentaram músicas aos pais e mães que foram buscá-los no fim da aula, além de entregar a eles uma muda de suculenta, simbolizando a semente da paz. O intuito do projeto, chamado de Semeando a Paz, é mostrar que a escola deve ser sempre um ambiente seguro.
“O dia de hoje é o fechamento de todo um processo”, diz a diretora-auxiliar Cristiane Vodonis Zanikoski. “Tivemos diversas atividades, palestras, a Patrulha Escolar veio conversar conosco. Também fizemos dinâmicas com o 6º e o 7º ano, com os alunos presenteando seus colegas com pombinhas da paz feitas de papel, com palavras de bondade, afeto, empatia”.
As ações surgiram a partir da vontade da direção de evitar que situações de agressão verbal ou física se repetissem no ambiente escolar. “Tivemos essa preocupação com o relacionamento entre os alunos, com o bem-estar deles e com o bem-estar do mundo. Então, pensamos em maneiras de atingir os nossos estudantes”, afirma o diretor-geral da instituição, Jaques Marcelo Pereira.
“Nós vemos todos esses problemas no mundo e muitas vezes não nos damos conta de que as atitudes têm que ser mudadas dentro da escola, na família, em casa, no dia a dia”, afirma a diretora Cristiane. “Então, o que fazemos aqui dentro se reflete na sociedade”.
As estudantes Nicole Ocraska e Thayane Correa, ambas de 14 anos, ficaram responsáveis por montar os cartazes na entrada da escola e por distribuir bilhetinhos da paz para os pais e responsáveis. “Que os alunos aprendam com esse projeto que nem tudo é guerra, tanto no colégio quanto no mundo”, diz Nicole.
Thayane acrescenta que, no lugar de disseminar ódio e brigar por motivos pequenos, é preciso fazer o respeito prevalecer. “Aprendemos que mesmo com a guerra no mundo, a nossa geração é a geração do futuro. A gente tem que aprender a distribuir paz, não ódio”, afirma.