Chuvas das últimas horas
não alteram crise hídrica

Mesmo com chuvas, déficit hídrico ainda é grande na RMC e exige manutenção do rodízio e uso racional da água. Esse volume de chuva está bem distante de alterar o histórico de estiagem severa que afeta a RMC nos últimos 12 meses e que gerou um déficit hídrico em torno de 650 milímetros.
Publicação
09/10/2020 - 16:40
Editoria

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As chuvas das últimas horas na Região Metropolitana de Curitiba beiram a média de 50 milímetros e elevaram o nível dos reservatórios a 29,37% nesta sexta-feira (09), o que significa meio ponto percentual acima do dia anterior.

Esse volume de chuva está bem distante de alterar o histórico de estiagem severa que afeta a RMC nos últimos 12 meses e que gerou um déficit hídrico em torno de 650 milímetros.

“Essas chuvas afastam no momento a adoção de um rodízio mais duro. Mas vamos manter o fornecimento de água a cada 36 horas em Curitiba e cidades da Região Metropolitana”, afirma o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.

A orientação é para que a população continue economizando água, priorizando o uso para alimentação e higiene pessoal. “As previsões são de uma primavera com chuvas abaixo da média. Portanto, é imprescindível a economia de água”.

Não são apenas as barragens do sistema integrado de abastecimento da RMC que estão com níveis baixos. A falta de chuva afeta também o nível do lençol freático.

Em Bocaiúva do Sul, a queda de 14% da vazão do poço que abastece a cidade levou a Sanepar a incluir o município no rodízio da RMC a partir deste domingo (11).

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