Chocolates colocam Paraná em boa posição em consumo, emprego e renda

O setor foi responsável por 4.061 empregos formais no Paraná em 2021, distribuídos em 56 empresas. Esses números asseguram ao Estado a segunda colocação no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, que apresenta 10.176 ocupações formais na indústria de chocolates.
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05/04/2023 - 17:09

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A chegada da Páscoa faz os olhos se voltarem à cadeia produtiva do chocolate, que no Paraná exibe bons números, como mostra um levantamento feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a partir de algumas bases de dados nacionais. O setor foi responsável por 4.061 empregos formais no Paraná em 2021, distribuídos em 56 empresas. Esses números asseguram ao Estado a segunda colocação no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, que apresenta 10.176 ocupações formais no citado segmento.

Os dados referem-se a estatísticas mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Previdência, levantadas pelo instituto.

A indústria de chocolates é importante para o Estado porque é responsável por milhares de postos de trabalho, contribuindo, também, para a geração de tributos. “Os empregos mantidos por essa atividade apresentam um salário médio superior à média do mercado de trabalho paranaense, elevando, portanto, a qualidade das ocupações”, diz Julio Suzuki, diretor do Centro de Pesquisa do Ipardes.

A remuneração média dos paranaenses que trabalham na indústria de chocolates atinge R$ 3.838 por mês, suplantando em 22% o salário médio pago no Estado (R$ 3.137), considerando exclusivamente as ocupações formais.

Nesse sentido, verifica-se que 93% dos trabalhadores que atuam na indústria paranaense de chocolates apresentam, pelo menos, o ensino médio completo, acima do percentual de 77% observado no total dos empregos formais do Estado.

De acordo com o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Rafael Moraes, o período da Páscoa também abre muitas oportunidades de colocação no mercado de trabalho com a produção e venda de chocolate e seus derivados.

“Embora algumas vagas sejam temporárias, é inegável o fato de que elas são etapa importante para a efetivação ou até mesmo para o primeiro emprego de muitos jovens no Paraná", afirma Moraes.

CONSUMO ALTO NO PARANÁ - Além da relevante posição em número de empregos no setor, em relação ao consumo de chocolate, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cada paranaense adquire, em média, 1,56 quilo de chocolate por ano, incluindo chocolates em barra, bombons e em pó.

Esses números, que constam da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2018, revelam que o consumo paranaense é muito superior à aquisição média observada no país, que não ultrapassa 973 gramas anuais.

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