Celebração de Corpus Christi retorna às ruas de Curitiba depois de dois anos

Governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu das mãos do arcebispo de Curitiba, dom José Antonio Peruzzo, o convite para a celebração no dia 16 de junho. A festa em Curitiba é uma das maiores do mundo, tanto pela extensão dos tradicionais tapetes coloridos, como pelo público que reúne.
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02/06/2022 - 12:50
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Uma das principais celebrações da Igreja Católica e também um grande do evento do calendário do Turismo Religioso, a celebração de Corpus Christi retorna às ruas de Curitiba dois anos depois de ser paralisada por causa da pandemia de Covid-19. O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu nesta quinta-feira (2), das mãos do arcebispo de Curitiba, dom José Antonio Peruzzo, o convite para participar da festa na Capital no dia 16 de junho.

Os tradicionais tapetes coloridos que revestem as ruas para celebrar a Eucaristia dão também um caráter cultural ao evento. Na capital paranaense, são cerca de 1,5 quilômetro de tapetes, que saem da Catedral Metropolitana, na Praça Tiradentes, atravessam a Avenida Cândido de Abre até chegar à Praça Nossa Senhora da Salette, no Centro Cívico. Cerca de 4 mil pessoas são responsáveis pela confecção.

A extensão dos adornos e o número de fiéis que se reúnem na data – a previsão da Arquidiocese de Curitiba é superar a última marca de 115 mil pessoas que se reuniram na última procissão, em 2019 – faz do Corpus Christi da Capital um dos maiores do mundo. O recorde, inclusive, é pleiteado pela Arquidiocese junto ao Guinness World Records.

Ratinho Junior ofereceu toda a estrutura do Estado para colaborar com a organização e com a divulgação do evento. “O Corpus Christi de Curitiba é um dos maiores e mais bonitos do País e do mundo, tem uma importância muito grande no nosso calendário religioso”, disse o governador. “Por isso, quero oferecer todo apoio do Governo do Estado para garantir a segurança do evento, a estrutura de saúde e o que mais pudermos colaborar. É um momento de união e de celebração”.

“Viemos pedir a colaboração do governo estadual com a segurança, o ordenamento e os cuidados com a saúde. Toda essa parte de retaguarda é pouco vista, mas é decisiva para o bom êxito da celebração. Sempre encontramos uma grande receptividade por parte do Estado”, afirmou dom Peruzzo.

O arcebispo explicou que o tema neste ano da celebração será a Paz, com o objetivo de trazer uma mensagem otimista em um momento com tantos conflitos. “Precisamos fazer do tema da paz, da reconciliação e da serenidade uma causa que impregne em todas as casas e pessoas”, disse.

Ele também destacou a tradição cultural do evento, com os tapetes que são verdadeiras obras de arte colorindo as ruas. “A arte é a melhor linguagem para falar das experiências humanas. No caso do Corpus Christi, a experiência de arte e cultura demonstra as relações de convívio, são mais de 4 mil pessoas que se reúnem para confeccionar os tapetes. É uma motivação comum a todos, que conjuga a singularidade de cada grupo e a experiência de fé de toda uma comunidade, é a expressão artística de fraternidade”, salientou o arcebispo.

TURISMO RELIGIOSO – O Corpus Christi de Curitiba e também a Rota do Rosário, uma das principais rotas religiosas do País, incentivaram a criação, no Paraná, do Grupo de Trabalho do Turismo Religioso. A proposta busca aproveitar as festas, roteiros e templos para incentivar o turismo, fomentando o emprego e a geração de renda.

Instituído em 2020 pelo Governo do Estado, o grupo mapeou 299 atrativos religiosos no Paraná, que envolvem roteiros das quatro matrizes de tradições religiosas: Oriental, Indígena, Africana e Ocidental. São templos, santuários, mesquitas, igrejas e roteiros que reúnem diversos locais de devoção, além dos festejos e celebrações que fazem parte do calendário turístico estadual e recebem milhares de romeiros todos os anos.

PRESENÇAS – Participaram do encontro o secretário de Estado da Comunicação Social e Cultura, João Evaristo Debiasi; o coordenador do GT do Turismo Religioso, Eliseu Rocha; o diretor da TV Evangelizar, José de Melo; e outras autoridades da Igreja Católica.

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