A Ceasa Curitiba terá mais 49 empresas. As áreas são de 54 lotes colocados pela Ceasa Paraná no processo de licitação realizado na última semana de setembro. Houve 541 propostas para ocupação de áreas dos boxes.
Segundo o diretor-presidente da Ceasa Paraná, Éder Eduardo Bublitz, o processo superou as expectativas. “Isso demonstra que, mesmo num período de certa instabilidade na nossa economia, provocada pela pandemia, a procura para participar do comércio atacadista de hortigranjeiros comprova a importância desse importante setor da nossa agricultura”, afirma.
O pregão presencial ocorreu em três dias. “Além do esclarecimento de possíveis dúvidas no certame, a transparência na apresentação dos lances também deixou mais ágeis todo o processo”, explica Sônia de Brito Barbosa, pregoeira e coordenadora da Comissão Permanente de Licitações – CPL da Ceasa Paraná.
A permissão de uso dos espaços dos boxes e áreas na Ceasa Curitiba são para um período de 240 meses, conforme as condições previstas legalmente, seguindo as normas do Regulamento de Mercado da Ceasas Paraná adotadas através do Termo de Permissão Remunerado de Uso – TPRU.
EM NÚMEROS - Com essa nova participação, a Ceasa Curitiba conta agora com 459 empresas atacadistas, que além de comercializarem hortigranjeiros também negociam flores e plantas ornamentais. A unidade tem ainda outras 44 empresas que vendem produtos atípicos e 15 áreas específicas para lanchonetes e restaurantes e, ainda, três instituições financeiras.
No Mercado do Produtor da Ceasa Curitiba estão cadastrados 4.831 agricultores, 1.362 deles ativos, que comercializam diretamente suas produções no atacado.
As Centrais de Abastecimento do Paraná, empresa de economia mista vinculada ao sistema da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, administra, além da unidade em Curitiba, outras quatro unidades atacadistas localizadas em Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu. Em média, por ano, são comercializados cerca de 1,2 milhão de toneladas de hortigranjeiros.