O trabalho remoto, ou teletrabalho, exige atenção especial quanto à segurança de dados e informações passados em meios eletrônicos. Atualmente, perto de 70% dos servidores do Poder Executivo do Estado estão em teletrabalho. Por isso, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) elaborou uma cartilha direcionada a servidores e gestores da administração estadual, mas que pode servir de orientação também para trabalhadores da iniciativa privada.
O caderno está disponível a partir desta quarta-feira (22) no site da CGE, na aba Institucional, no item Legislação, e na aba de transparência no site http://coronavirus.pr.gov.br. Além das leis que norteiam o trabalho do órgão, em “Recomendações” estão disponíveis também outras cartilhas e guias para o trabalho durante as restrições impostas pela Covid-19.
“É normal as pessoas ficarem um pouco desorientadas pela mudança de rotina, trabalhando em casa. Com esse material pretendemos fornecer orientações para preservar os dados pessoais e as informações relativas ao trabalho em si, principalmente quando tratadas por meio de ferramentas de videoconferência”, explicou o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira.
DICAS – Entre as orientações estão: atualizar as plataformas de videoconferência e o antivírus e, também, analisar as políticas de privacidade dos programas usados. Nos termos de uso de cada plataforma de videoconferência ou de compartilhamento de dados é importante saber com quem os dados são compartilhados, onde são armazenados e tratados e para qual finalidade são usados.
Também é fundamental examinar as permissões dadas às plataformas e a quantidade de dados pessoais coletados. Depois de sair do programa de videoconferência, assegure-se de que câmera e microfone estejam desligados.
“São orientações simples, mas sua não observância pode acarretar prejuízo ao servidor e ao trabalho, além do uso indevido de dados que podem gerar ligações indesejadas”, completou o controlador-geral. “Deve-se considerar a privacidade e proteção de dados de terceiros antes de postar ou compartilhar vídeos, imagens, áudios e contato pelas plataformas”.
Para os gestores, é aconselhado orientar os servidores quanto ao uso desses programas, além da adoção de contas e-mails e telefones corporativos. Eles devem implementar controles de segurança, como controles de acesso, e evitar que sejam compartilhados dados em locais não seguros.
As informações foram compiladas de fontes como a Celepar e a comissão de proteção de dados responsável por fiscalizar esta área na União Europeia.