Capacitação orienta sobre manuseio de embalagens de agrotóxicos

O Instituto Água e Terra (IAT) é parceiro do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) no programa Campo Limpo. No Paraná, mais de 7,5 mil pessoas já foram capacitadas. O Estado é o segundo do País que mais recolhe e destina corretamente as embalagens.
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20/11/2020 - 16:40

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O Instituto Água e Terra (IAT) é parceiro do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) no programa Campo Limpo, que tem entre suas ações a capacitação para o recebimento e destinação correta das embalagens de agrotóxicos. Nesta quinta-feira (19), 212 colaboradores da Coamo Agroindustrial Cooperativa e fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) foram orientados sobre os procedimentos.

O Estado é, de acordo com indicativo do inpEV, o segundo estado do País que mais recolhe e destina corretamente as embalagens deste tipo de produto. Em 2019, a destinação final chegou a 99% no território paranaense.

Segundo o coordenador da Divisão de Resíduos Sólidos do IAT, Fernando Bunn, o índice mostra que a sustentabilidade tem um papel fundamental na cadeia produtiva do Paraná, que possui excelentes indicadores de produção agrícola.

“As embalagens podem, muitas vezes, ser recicladas e reutilizadas para novas embalagens de defensivos agrícolas. As que não podem, são encaminhadas para a destinação ambientalmente correta”, disse.

“É obrigação do agricultor realizar a tríplice lavagem, quando aplicável, e entregá-las nas unidades de recebimento. Devido a todo esse trabalho de capacitação, treinamento e gestão junto aos agricultores, cooperativas e postos de recebimento, conseguimos atingir um dos melhores índices de destinação correta e reciclagem das embalagens vazias”, destacou o diretor de Saneamento Ambiental e Recurso Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaro.

Compete ao IAT a fiscalização, o monitoramento e o acompanhamento de toda essa ação.

CAPACITAÇÃO – Em todo o Estado, cerca de 7,5 mil pessoas já foram treinadas para receber e destinar corretamente as embalagens vazias de agrotóxicos.

“Quanto mais pessoas souberem receber corretamente essas embalagens, mais o meio ambiente ganha. Esses profissionais nos ajudam a manter o controle junto ao agricultor”, destacou o engenheiro agrônomo Rui Leão, responsável pelo treinamento dos colaboradores e fiscais dos pontos de recebimento.

Do total de embalagens de agrotóxicos, mais de 90% podem receber a tríplice lavagem para, futuramente, serem recicladas.

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