O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), deve finalizar a canalização do canal de macrodrenagem e as novas pistas da PR-412 em Matinhos, no Litoral, até o final de novembro. O objetivo é garantir melhor trafegabilidade no trecho, que no município tem a denominação Avenida Juscelino Kubitschek, para a alta temporada deste final de ano, e finalizar os demais serviços até fevereiro de 2024. O investimento na obra é de R$ 43.236.329,42.
A obra de duplicação vai incluir ainda a implantação de passeios para pedestres, ciclovia, sinalização rodoviária, semaforização do trecho e nova iluminação pública. Estão em andamento também os serviços de terraplenagem, implantação de dispositivos de drenagem e obras de arte corrente, como bueiros, e construção de uma galeria celular de concreto de 2,5 m por 2,5 m.
A obra tem extensão de 2,4 km, contemplando o trecho entre a Rua Pastor Elias Abrahão e a Rua Alvorada. No trecho final, a partir da Rua Apucarana, a canalização será subterrânea e os serviços de pavimentação serão voltados para restaurar o pavimento exclusivamente.
Os prazos podem ser modificados caso as condições climáticas não sejam favoráveis durante o período.
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ATUALIZAÇÕES – Obras rodoviárias em perímetro urbano são notoriamente mais complexas, tendo que balancear a execução dos serviços com um grande tráfego de veículos, tanto de longa distância quanto local, circulação de pedestres, habitações e estabelecimentos comerciais próximos à rodovia, entre outros fatores, garantindo a segurança de usuários e trabalhadores. No caso da duplicação da Avenida JK em Matinhos a complexidade e os desafios foram ainda maiores do que o esperado.
A obra teve início em 2018, quando foi assinado convênio entre o DER/PR e o município. O documento previa que o DER/PR ficaria responsável pela licitação e execução da obra, cabendo ao município fornecer o projeto executivo de engenharia, bem como realizar o levantamento fundiário e legalização das áreas necessárias para a obra, entre outras responsabilidades. A obra chegou a ser licitada e contratada no final daquele ano, mas foi paralisada até 2020, enquanto a prefeitura providenciava desapropriações. Elas não chegaram a ser todas realizadas na ocasião, mas o volume já permitia o início dos trabalhos.
Ao longo da sua execução, a obra de duplicação precisou lidar com um grande número de interferências nos locais escavados para implantação da nova pista. Estas são as redes de água, esgoto e energia elétrica, que precisam ser remanejadas para permitir o avanço da obra, mas que somente podem ser movidas pelas concessionárias de água e energia responsáveis pelos encanamentos e fiação elétrica.
O projeto da obra também precisou ser modificado enquanto a mesma já estava em execução. Em uma das ocasiões foi alterada a solução prevista no entroncamento entre a Avenida JK e a Avenida Paraná, sendo necessário conectar os dispositivos dos dois canais em obras no local, garantindo a interligação dos mesmos; e, mais recentemente, devido à grande quantidade de desapropriações pendentes após a Rua Alvorada, foi decidido em comum acordo entre todos os envolvidos, que no trecho a obra seria modificada de canal a céu aberto para uma galeria subterrânea, e que em vez de duplicação seria realizada no local a restauração do pavimento existente, além das demais melhorias previstas, como ciclovia, passeios e iluminação.