Com a finalização da campanha de atualização de rebanhos de 2024, nesta segunda-feira (1º), os produtores que não cumpriram este prazo estão sujeitos a penalidades previstas na legislação, inclusive multas. Além disso, ficam impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que possibilita a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.
Segundo o relatório divulgado nesta terça-feira (2) pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), 85,5% das explorações pecuárias foram atualizadas. Quarenta e seis municípios do Estado terminaram a campanha com 100% de suas explorações regulamentadas. Com valores acima de 80%, são 293 municípios em todo o Estado.
Abaixo de 60% foram contabilizados no relatório 22 municípios. Os índices menores foram registrados nos municípios de Jaguariaíva - 45,4%; Curitiba – 44,1%; Quatro Barras - 43,3%; Mandirituba – 40,9% e Pinhais – 39,2%.
Os proprietários que ainda não fizeram a atualização ainda podem realizar de forma espontânea nas unidades físicas da Adapar, mas o órgão também passará a fazer busca ativa de rebanho com cadastro não atualizado podendo gerar multa. A atualização precisa ser feita para todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda).
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RESPONSABILIDADE – Segundo o Departamento de Saúde Animal, existem 155 mil propriedades no Paraná e pouco mais de 191 mil explorações pecuárias, sendo que as principais espécies somam aproximadamente 8,6 milhões de bovinos, 7 milhões de suínos, 20 mil aviários, 240 mil equídeos, além de outros animais. Os dados do último relatório apontam que ainda estão pendentes 27.893 explorações, configurando um percentual de 14,6%.
De acordo com o chefe do Departamento de Saúde Animal (DESA), Rafael Gonçalves Dias, manter os cadastros atualizados junto à Adapar é uma responsabilidade crucial para todos os produtores rurais. “Essa prática não só beneficia os próprios produtores, mas também fortalece a agricultura e a pecuária do nosso estado como um todo”, salientou.
“A atualização dos cadastros permite um monitoramento mais eficaz da saúde dos rebanhos. Isso ajuda a identificar e controlar surtos de doenças de forma rápida e eficiente, prevenindo perdas e garantindo a qualidade dos produtos agropecuários, planejamento e políticas Públicas, rastreabilidade e segurança alimentar”, afirmou Dias.