Cadastro no BPC não é mais exigido para vacinação contra a Covid-19 no Paraná

Orientação da Secretaria de Estado da Saúde é para que municípios não exijam mais o cadastro no Programa de Benefício de Prestação Continuada. Objetivo é facilitar e desburocratizar a vacinação.
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31/05/2021 - 17:50
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A Secretaria de Estado da Saúde orientou os municípios a ampliarem a vacinação no grupo prioritário de pessoas com deficiência permanente grave e que deixem de exigir a comprovação do cadastro no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC). O benefício é concedido pelo governo federal para idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social.

Após análise técnica, a Secretaria verificou que parte deste público, ainda que enquadrado no grupo prioritário, não possui o cadastro, o que os impedia de ter o acesso à vacina.

“Não queremos dificultar e nem burocratizar a vacinação, principalmente neste momento. O objetivo do Governo do Estado, orientado pelo governador Ratinho Junior, é fazer com que as vacinas cheguem até os paranaenses o mais rápido possível para que em breve todos estejam imunizados”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto.

Pessoas elencadas neste grupo deverão apresentar laudos médicos ou documentos oficiais com indicação da deficiência para receber o imunizante.

Ainda segundo o secretário, essa mudança pode beneficiar mais pessoas que já possuem direito à vacina. “Acreditamos que essa flexibilização irá possibilitar maior abrangência dentro dos grupos prioritários, além de aumentar a cobertura vacinal dessa população que já é considerada como prioritária, mesmo sem o BPC”, afirmou Beto Preto.

NÚMEROS – Segundo os dados do Ministério da Saúde, o Paraná já aplicou 3,6 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 até essa segunda-feira (31). Ao todo, 17.007 foram aplicadas no grupo de deficiência permanente grave, sendo 16.912 primeiras doses (D1) e 95 segundas doses (D2).

A estimativa do Ministério da Saúde é que o Estado tenha 400.682 pessoas dentro deste grupo prioritário. A imunização destas pessoas iniciou simultaneamente com o grupo de comorbidades, gestantes e puérperas, estimados em mais de 1,3 milhão de paranaenses.

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