A temporada de verão 2019/2020 contará com uma base do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (Bpmoa) em Matinhos para dar suporte às equipes da PM e do Corpo de Bombeiros em operações, radiopatrulhamento aéreo, resgates e remoções aeromédicas, entre outras ações.
Nesta semana, tripulações médicas de todo o Estado participaram de uma instrução na área dos mananciais da serra, em Quatro Barras, como parte do Curso de Capacitação de Operador de Suporte Médico. O objetivo é que os profissionais estejam prontos para atuar nas missões mais difíceis.
O comandante do Bpmoa, tenente-coronel Julio Cesar Pucci dos Santos, explica que o treinamento faz parte do curso para capacitar profissionais da área de saúde do Paraná para atuarem em missões do batalhão, antecipando a preparação da unidade diante de uma nova norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece a capacitação de operadores de suporte médico a partir de 2020.
O tenente-coronel destacou ainda que o constante treinamento faz a diferença nos resultados, incluindo a boa referência que a unidade possui no cenário nacional. “Tenho muito orgulho de comandar o batalhão porque o efetivo é diferenciado, são pessoas comprometidas e vocacionadas pelo melhor da unidade. Por isso temos esse pioneirismo e somos acionados pelo governo federal, por conta da qualidade do Bpmoa”, disse.
O Curso de Operador de Suporte Médico foi desenvolvido pelo batalhão e é pioneiro no Estado. A capacitação envolve 66 profissionais das regionais da Secretaria da Saúde, todos já integrantes do trabalho aeromédico.“Fizemos operações como o rapel, vamos condicionar todos profissionais para estarem aptos para infiltração nas áreas remotas, que possam dar um suporte básico de vida como, por exemplo, em ribanceiras, buscando diminuir o sofrimento causado às vítimas”, complementou o capitão Andrey Muller Iark.
De acordo com ele, os exercícios foram preparados de forma que sejam o mais semelhantes possível à realidade que os profissionais vão encarar no atendimento das ocorrências. Os médicos e enfermeiros fizeram embarque a baixa altura, em terrenos que não permitam o pouso adequado; rapel, quando equipes médicas não conseguem pousar; e o salto em ambientação nos meios aquáticos.