BRDE libera os primeiros financiamentos com apoio de fundos internacionais

Esses fundos são destinados a projetos ligados a setores como saneamento, energia renovável, infraestrutura viária, infraestrutura portuária, estudos de viabilidade de projetos e mitigação dos efeitos da mudança climática. CGH Santa Jacinta, em Boa Ventura de São Roque, é um exemplo de sucesso.
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02/10/2023 - 17:50
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Cerca de R$ 38 milhões já foram liberados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), no Paraná, com recursos de fundos internacionais com aval da União. Esse valor faz parte dos R$ 2 bilhões (pela cotação atual das moedas estrangeiras) captados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na ordem de US$ 150 milhões, Banco Mundial (89,6 milhões de euros) e outros 134,6 milhões de euros do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O processo foi concluído no começo deste ano.

Esses fundos são destinados a projetos ligados a setores como saneamento, energia renovável, infraestrutura viária, infraestrutura portuária, estudos de viabilidade de projetos e mitigação dos efeitos da mudança climática. Dentre os projetos nesse segmento, se destacam aqueles para tratamento ou ampliação do abastecimento de água potável, geração de energia renovável, obras civis e equipamentos para a mobilidade urbana, gestão de recursos hídricos, proteção de mananciais, erradicar a pobreza e construção de prosperidade compartilhada. 

A implantação de uma pequena geradora de energia hidráulica, denominada CGH Santa Jacinta, com potência instalada de projeto de 3,00 MW e energia média gerada de 1,58 MW médios, localizada no Rio Marrequinha, km 3,3, Bacia Rio Paraná, localizada em Boa Ventura de São Roque, no Centro do Estado, foi um dos financiamentos com recursos do NDB, operadas pelo BRDE. 

O prazo de operações nessa linha é de 25 anos (média), incluída a carência que pode chegar a 4,5 anos. A taxa de juros também é um diferencial, sendo composta por Euribor (Euro Interbank Offered Rate; uma taxa interbancária oferecida em euro) + 4,32% ao ano, destinada a empresas e municípios. Financiamentos dessa natureza são captados pelo BRDE com o aval da União.

O projeto da Santa Jacinta deve estar em funcionamento em 11 meses, segundo a previsão do sócio-administrador e gestor do empreendimento, Luiz Gustavo Chiminacio Gurgel. “Iniciamos as obras em junho desse ano. E a celeridade, o apoio técnico e o entendimento do projeto diferenciado pela equipe do BRDE foram fundamentais para transformar esse objetivo em realidade”, afirmou. “A agilidade do processo pelo Internet Banking permitiu que em seis meses tivéssemos a liberação de nossa primeira parcela”.

A Central Geradora Hidrelétrica Santa Jacinta, que teve recursos do NDB, com financiamento de R$ 25 milhões, é um empreendimento que estima a produção de energia limpa, trazendo empregos e renda, e vai auxiliar a equilibrar as oscilações de tensões e picos de energia na região.

Ela está enquadrada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis ODS 7 – Energia Limpa e Acessível e ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura e das linhas de crédito BRDE Energia Sustentável Programa de Desenvolvimento e BRDE Energias Limpas e Renováveis. 

“Projetos como do da CGH Santa Jacinta ilustram o propósito maior do BRDE, que além de promover o desenvolvimento econômico e social da região Sul apoia projetos de sustentabilidade, alinhados com ODSs, energia limpa e a iniciativa do Banco Verde”, analisou o diretor financeiro do banco, Wilson Bley Lipski. 

“A robustez desse projeto também promove mais empregos, melhor qualidade de vida para o município e coloca o Paraná com um exemplo de sustentabilidade”, complementou o diretor administrativo, João Biral Junior. 

Mais informações sobre linhas de crédito desse setor, podem ser acessadas pelo site www.brde.com.br

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