BRDE estreia no Plano Safra 2020/21 com Programa Equaliza Agro

Banco oferta recursos equalizados para investimentos destinados a pequenos e grandes produtores. Diferente dos outros anos, o BRDE não precisa utilizar somente o recurso por intermédio do BNDES.
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09/04/2021 - 10:00
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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) estreia no Plano Safra 2020/21 com equalização de juros com recursos próprios. A novidade se soma aos limites do BNDES, dando oportunidade maior de financiar a agricultura dos três estados do Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Os dois únicos bancos que se habilitaram foram o BRDE e o Banrisul. Eles passam a integrar o grupo que já tinha acesso – Banco do Brasil, BNDES, Sicredi, Banccob, e Cresol. A operação, prevista pela nova Lei do Agro, permite que os bancos tenham caixa para financiar investimentos com equalização de juros para pequenos e grandes produtores.

“Esse é um passo muito importante para o BRDE. Mas, além disso, é legal considerar que, apesar de conseguirmos esse montante equalizado, o banco ainda precisa correr atrás de outras fontes de recursos para ampliar a oferta de crédito”, afirma o vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski.

Desde o final da década de 90, o BRDE possui clientes da área do agronegócio, como as 20 maiores cooperativas agropecuárias do Paraná. “Queremos garantir aos produtores um recurso novo. Por isso, ficamos muito satisfeitos com esta abertura”, afirmou Bley.

Atualmente, os clientes do BRDE no ramo faturam em média R$ 300 milhões por ano, cada um, e uma carteira de R$ 13,5 bilhões. Por isso, o BRDE quer ampliar o volume de equalização operado em 2021/22.

De julho de 2020 até agora, o banco já emprestou R$ 846 milhões, enquanto nos 12 meses da temporada 2019/20 o montante foi R$ 783 milhões. “Já aumentou o desembolso nas linhas no Plano Safra e devemos chegar a R$ 1 bilhão”, confirmou Bley.

PLANO SAFRA Por meio do Plano Safra, o governo federal incentiva a produção sustentável no País, que se prepara para a retomada econômica com mais recursos e melhores condições de financiamento, a juros mais baixos. Com foco nos pequenos e médios produtores rurais, o governo destinou para a nova safra R$ 236,3 bilhões, R$ 13,5 bilhões a mais em relação a 2019. Os investimentos foram ampliados em 30%, mesmo percentual acrescido ao seguro rural, que soma R$ 1,3 bilhão.

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