Com a continuidade do Ensino Remoto Emergencial (ERE), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) contratou, recentemente, a Google Workspace for Education Plus. São 32,2 mil licenças aos alunos e até 2,3 mil para servidores e setores. De acordo com a Google, a plataforma contém ferramentas aprimoradas para ajudar a transformar o ambiente digital de ensino-aprendizagem, seja em computadores ou dispositivos móveis. O investimento da universidade é de aproximadamente R$ 215 mil.
Segundo Hélcio do Prado, diretor do Núcleo de Processamento de Dados (NPD) da UEM, a contratação permite que os professores tenham acesso a funções avançadas, como reuniões do Google Meet para até 250 pessoas, sem limite de tempo, com gravação, possibilidade de criação de salas temáticas, enquetes e sessões de perguntas e respostas, além de controle de participação e transmissão para o YouTube com acesso somente de usuários do domínio @uem.br. Outro recurso importante é a geração de relatórios de originalidade nos trabalhos entregues pela Google Sala de Aula.
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O contrato inicial é válido por 12 meses. O aluno Paulo Vinicius Moreira da Costa Menezes, doutorando em Ciências Biológicas e graduando em Estatística na UEM, sabe da importância da ferramenta, pois passa o dia todo estudando.
“É fundamental que sigamos discutindo e buscando meios e alternativas para contornar as limitações impostas pela crise sanitária. Dentro deste contexto, acredito que a aquisição tenha sido uma escolha acertada, uma vez que permitirá que grande parte dos alunos possa seguir desenvolvendo seu aprendizado”, diz ele.
IMPACTO - Aparecida Meire Calegari Falco, coordenadora do Mestrado Profissional em Educação Inclusiva em Rede Nacional (Profei) pela UEM, também comemora a novidade. “O uso de plataformas digitais de aprendizagem diminui o impacto causado pelo isolamento social, sobretudo para uma faixa etária capaz de organizar-se mais adequadamente frente à tecnologia educacional”, diz ela.
Aparecida concorda que o pacote da Google permitirá que os conteúdos de uma instituição de excelência, no caso a UEM, estejam disponíveis aos alunos, evitando que acabem dando preferência para consumir conteúdos de procedência duvidosa disponíveis na Internet.
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Segundo Aparecida, especificamente para o Profei, que é semi-presencial e tem alunos de todo o país e também de Portugal, a plataforma contribuirá significativamente para efetivação dos propósitos do programa, que ganhará em qualidade técnica para efetivação dos encontros síncronos das disciplinas.
INCLUSÃO DIGITAL - Pelo Projeto Institucional de Inclusão Digital da UEM, desde o ano passado 120 estudantes já foram beneficiados com empréstimos de notebooks, tablets, smartphones e/ou dispositivos de transmissão de dados de Internet (chips).
Para Elyson Andrew Pozo Liberati, coordenador do projeto, a aquisição da Google Workspace for Education Plus só vem a somar. “Contar com ferramentas educacionais robustas é fundamental para a manutenção do processo de ensino e aprendizagem com qualidade”, afirma ele. O acesso a partir de diferentes dispositivos, capacidade de armazenamento, interação, segurança e privacidade de dados são grandes diferenciais, considera Liberati.