Em reunião extraordinária virtual realizada neste domingo (20), a Câmara Técnica Assessora de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde recomendou a vacinação de gestantes e puérperas contra a Covid-19, mesmo sem comorbidades, com vacinas de vírus inativado (Coronavac) ou Plataforma de RNA (Pfizer). A medida já é adotada no Paraná desde 11 de junho.
A Nota Técnica da Sesa com esta recomedação (Nº 01/2021) apresenta a decisão de incluir todas as gestantes e puérperas até 45 dias após o parto, com a presença ou não de comorbidades, no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, utilizando vacinas que não contenham vetor viral, ou seja, Sinovac/Butantan(Coronavac) ou Pfizer/BioNTech (Comirnaty), e respeitando a decisão e autonomia da mulher.
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“A Sesa antecipou esta decisão nacional, e inclusive apresentou o tema em reunião anterior da CT-APS, ressaltando que gestantes e puérperas são consideradas grupo de risco para a Covid-19, especialmente no terceiro trimestre de gestação e período pós-parto”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Em todo o ano passado, ocorreram 80 óbitos maternos totais no Paraná, 17 deles por Covid-19, o que representa 21,2%. Em 2021, de 1º de janeiro até a primeira semana de junho, foram registrados 80 óbitos maternos, sendo 54 por Covid-19, o que corresponde a 67,5% das mortes.
Para receberem a vacina, as gestantes sem comorbidades devem apresentar o exame laboratorial/ecográfico ou o cartão de pré-natal comprovando sua gestação atual ou, no caso de serem puérperas, comprovação do parto por documento de registro de alta hospitalar ou certificado de nascimento, sem necessidade de nenhum relatório específico.
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Na reunião também foi consenso da Câmara Técnica Assessora de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Mistério da Saúde que não há qualquer evidência de indicação da vacina para lactantes. Estas serão vacinadas juntamente com a população geral, segundo faixa etária.
VACINÔMETRO – Até esta segunda-feira (21), 31.705 gestantes e puérberdas já foram vacinadas no Paraná. É o segundo que mais imunizou, atrás apenas de Pernambuco.